Blog do Bruno Voloch

Arquivo : julho 2011

Eliminação da seleção repercute e divide o vôlei; apoio, piadas e críticas
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Bruno Voloch

A trágica eliminação da seleção brasileira de futebol ainda segue sendo o assunto mais comentado no meio esportivo.

Na comunidade do vôlei, esporte mais vitorioso dos últimos tempos, não se fala de outra coisa.

São palavras de apoio, mensagens de incentivo, piadas e gozações.

Giovane Gávio, treinador campeão da superliga pelo Sesi, externou preocupação com Neymar, Ganso e cia via twitter:

‘Quando vamos orientar e ajudar nossos atletas jovens! É uma pena ver tantos talentos de diversas modalidades fazendo besteira na carreira’.

‘Alguém fala para o pai do Neymar por favor, que o filho vai ganhar dinheiro a vida toda não precisa essa loucura que estão fazendo com o menino’.

‘Enchem a camisa de patrocinadores, a pressão é enorme e os garotos não jogam’.

Mas algumas mensagens irônicas também foram postadas.

‘Será que frango césar vai dar prejuízo de novo ?’.

Jogadoras menos conhecidas e com pouco prestígio aproveitaram o momento para aparecer, caso de Dani Vieira, ex-jogadora do Osasco, que detonou a seleção:

‘Alguém consegue explicar ? Só por Deus !! Absurdo o que aconteceu. Vergonha, que m … é essa. Nunca vi isso …’.

Stephany, ex-líbero do Vôlei Futuro e filha de William Carvalho, foi outra que ironizou a seleção:

‘Era para matar os pombos que estavam voando ou era disputa de pênalti ? ‘.

E não foi só isso. Stephany deitou e rolou:

‘Que bela postura hein Brasil !!! agora fala da Argentina. E aí ??? Vamos descer do salto ??’.

Bruno Rezende, levantador medalha de prata na Liga Mundial, defendeu os garotos de Mano Menezes:

‘Sei que todos ficamos com raiva, decepcionados, mas não adianta tacar pedras e arranjar culpados! cabeça erguida e se preparar para a prox’.

Érika, ex-jogadora da seleção, foi prática:

‘Força meninos’.

Coerente como de hábito, Carol Gattaz evitou as críticas:

‘Inacreditável o que aconteceu com o Brasil no futebol !! uma pena.’

 


Gamova, carrasca do Brasil, volta aos treinos na Rússia; Kosheleva é operada e está fora do Grand Prix
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Bruno Voloch

A estrela está de volta.

Ekaterina Gamova, melhor jogadora do mundo na atualidade, começa essa semana os treinamentos com a seleção. A jogadora se apresentou ao treinador Kuzyutkin e sua carga de trabalho será diferente das demais atletas.

Gamova está inscrita para o Grand Prix, mas se atuar, será somente na fase final.

Gamova e Sokolova estão sendo poupadas e preparadas para o campeonato europeu em setembro.

Quem está fora do Grand Prix é a atacante Tatiana Kosheleva. A jogadora operou os dois joelhos por causa de problemas no menisco. Segundo os médicos da seleção, Kosheleva deve ser liberada para a parte física em 40 dias.


Romário não perdoa seleção: ‘Que m …’
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Bruno Voloch

A maneira vergonhosa como a seleção foi eliminada da Copa América revoltou Romário, campeão mundial em 1994.

Via twitter Romário criticou o time de Mano Menezes:

‘Q m… nossa seleção. Os malucos n conseguem fazer gol nem de pênalti … q … p …’

O atual deputado federal ironizou e lembrou de Dunga:

‘Temos que entender que as coisas acontecem devegar. Ou seja, será que o Dunga tinha razão ?’

Romário fez questão de elogiar Neymar e Ganso.


Seleção brasileira foi incompetente e eliminada de maneira vergonhosa
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Bruno Voloch

Discordo da maioria.

A seleção foi incompetente nos 120 minutos e digna de pena nos pênatis. Voltamos para cada de forma vergonhosa.

O Paraguai não quis jogo, mas está classificado. 

Perdemos inúmeras oportunidades nos 90 minutos e não assustamos o Paraguai na prorrogação.

Os gols perdidos no tempo normal significam também incompetência., é claro.

Robinho disse que a seleção fez uma boa Copa América. Desculpe, está errado. 

Jogamos bem parte do jogo contra o Equador, pior seleção do grupo, e vencemos por 4 a 2. Pouco, muito pouco.

4 jogos, 3 empates e uma vitória. Uma das piores campanhas de nossa recente história.

Isso é uma boa Copa América ?

Voltando ao jogo contra o Paraguai era melhor ter perdido no tempo normal ou até na prorrogação. Tudo para evitar o desastre que estava por vir.

4 pênaltis e nenhum gol. Vergonha. Confesso nunca ter visto nada igual.

Uma mistura de insegurança com incompetência.


Ramirez, jogadora do Minas, está proibida de deixar Cuba; governo fecha saída
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Bruno Voloch

Ninguém sai de Cuba. A ordem é do governo local.

Os dirigentes cubanos suspeitam que jogadores da seleção de handebol do país tenham falsificado documentos com a intenção de fugir de Cuba.

Após tomarem conhecimento de que vistos de saída de Cuba também foram alterados, os responsáveis fizeram um pedido ao governo cubano que imediatamente ‘fechou’ a porta de saída do país.

Daimi Ramirez, ex-jogadora de Uberlândia, e que acertou com o Minas, está em Cuba visitando parentes e não tem ordem para sair da ilha.

Nenhum cidadão cubano, mesmo que não esteja ligado ao esporte, pode deixar Cuba.

Ramirez está sem comunicação com o clube mineiro. A jogadora de 27 anos e quarta colocada com a seleção na olimpíada de Pequim em 2008, está sendo esperada desde a semana passada em Belo Horizonte.

O Minas diz que ‘nada pode fazer’, pois trata-se de uma ordem do governo de Cuba.


CBV obriga, José Roberto Guimarães não concorda, mas libera Juciely e Fernanda Garay para os Jogos Militares
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Bruno Voloch

Uma leve crise atingiu a seleção brasileira feminina.

A seleção adulta está se preparando para o Grand Prix, treinando, fazendo amistosos e participando da Copa Internacional em Brasília.

Acontece que neste domingo começam os jogos militares mundiais e o vôlei feminino estará participando do evento.

A CBV pediu ao técnico José Roberto Guimarães que liberasse as jogadoras Fernanda Garay e Juciely.    

O treinador não concordou, porém foi obrigado pelos dirigentes da entidade. Se dependesse da vontade do técnico, as duas não seriam liberadas. 

Garay e Juciely foram campeãs da Copa Pan-Americana na semana passada no México.

Sem alternativas, Fernanda Garay e Juciely não participam da Copa Internacional em Brasília e estão no Rio de Janeiro treinando para a estreia na competição. A seleção militar joga domingo contra os Estados Unidos.


Desesperado, Fluminense abre o cofre e ‘atira’ para todos os lados
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Bruno Voloch

A janela está literalmente se fechando. O Fluminense, assim como vários clubes, corre atrás de reforços antes do dia 20 deste mês.

O tricolor ainda procura um substituto para o argentino Conca. Essa é a prioridade, ou pelo menos deveria ser.

Todos os dias surgem novas notícias nas Laranjeiras. A mais nova, diz que o Fluminense, através da Unimed, teria oferecido R$ 800 mil de salários ao atacante Vagner Love. As negociações estariam bem encaminhadas e o Flamengo não teria mais cacife para brigar com o Fluminense.

Será ?

Outros nomes também já foram comentados no Fluminense. Lincoln do Palmeiras, Martinuccio do Penãrol, Ibson do Spartak Moscou, isso sem falar na novela envolvendo o atacante Rafael Sóbis do Al-Jazira. 

Diego, ex-Santos e sonho de consumo do Botafogo, também foi comentado. Com dois especialistas na posição, o Fluminense, segundo consta, tem interesse em Samudio, lateral-esquerdo do Libertad do Paraguai.

O torcedor tricolor deve estar se questionando. Afinal, quem será contratado ?

Recentemente, o Fluminense perdeu Elkesson para o Botafogo, ficou sem Éder Luís e sem o dirigente Rodrigo Caetano, ambos do Vasco da Gama.

As coisas são mesmo diferentes por lá. Abel Braga dirigiu o time por telefone, escalou da Arábia e mandou e desmandou sem estar por perto na época de Enderson Moreira. 

Ciro ficou quase 20 dias no Fluminense treinando e sem poder ser apresentado, dizem por problemas burocráticos. Ainda fora de campo, quantos nomes foram comentados e ‘contratados’ antes de Marcelo Teixeira assumir a função de diretor executivo ?

Pelo menos uns 5. Branco, Parreira, Rodrigo Caetano, Felipe Ximenes, Chumbinho, entre tantos outros.  

Em 2011, o Fluminense não conquistou nenhum título, mas pode se orgulhar de ser o clube que mais ‘atira’ no mercado. Se acerta o alvo, é uma outra questão.


Possível contratação de André divide Flamengo; interesse em Tevez foi ‘brincadeira’ de dirigente
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Bruno Voloch

Tem gente no Flamengo que ainda sonha com a possibilidade de contratar Kléber, mas no íntimo, a maioria sabe que a possibilidade é remota. Apesar do jogador ter dito que fica no Palmeiras, enquanto não fizer o sétimo jogo pelo clube paulista, o Flamengo não perderá as esperanças.

O Flamengo emitiu nota oficial dizendo que desistiu ter contratar o jogador.

André, ex-Santos, não é unanimidade. Embora seja a bola da vez, a cúpula rubro-negra acha arriscado pagar R$ 18 milhões para ter o jogador em definitivo. Os dirigentes aconselharam a presidente Patrícia Amorim e disseram que o investimento é grande para um jogador que ainda ‘não aconteceu’.

O Flamengo só tem interesse no empréstimo de André e vai insistir com o Dínamo de Kiev. O Flamengo admite aumentar a proposta, mas só pelo empréstimo de André, nome aprovado pelo treinador Vanderlei Luxemburgo.

Vagner Love ainda é o preferido da Olympikus, parceira do Flamengo. 

O vice de finanças, Michel Levy, admitiu que o interesse na contratação de Tevez não passou de uma ‘brincadeira’ e provocação ao Corínthians que levou Ronaldo e recentemente Adriano, ex-jogador do Flamengo.


Arévalo manda recado ao Botafogo: ‘Se voltar ao clube, não jogo e nem treino’
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Bruno Voloch

O impasse está criado.

De um lado a diretoria do Botafogo garante que não vai liberar o volante Arévalo Ríos.

O vice de futebol, André Silva, disse que o Tijuana, clube mexicano, apresentou uma proposta oficial que não agradou ao Botafogo. André garante que se nada mudar até o fim da Copa América, Arévalo terá que se reapresentar normalmente.

O contrato do jogodor termina em 2013.

Da Argentina, Arévalo diz que está mantento contato quase que diário com os dirigentes do Botafogo e apela para o bom senso.

‘Quero apenas um acordo e não dinheiro do Botafogo. Minha mulher não se adaptou ao Rio de Janeiro e o treinador não está me aproveitando. Preciso ser liberado’, diz Arévalo.

O jogador ainda defende o Tijuana, futura equipe:

‘É um clube pequeno, sem muita condição financeira. Conheço o presidente e o técnico. Eu vou para o México atrás de tranquilidade e prazer’. Arévalo jogou no Monterrey em 2007 e 2008.

No fim da entrevista, Arévalo disse em tom ameaçador que se tiver que voltar ao Brasil e ao Botafogo, não será para jogar e nem treinar.

‘Se eu voltar é para receber dinheiro e não para treinar e jogar. Não quero’.

 


Globo ‘banca’ Copa Internacional de vôlei em Brasília; Itália não prestigia, traz time B e pode quebrar script
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Bruno Voloch

Começa hoje em Brasília a Copa Internacional de vôlei feminino.

O nome, sabe-se lá inventado por quem, conta com a participação de Itália, Peru e Japão.

A seleção brasileira tem enorme favoritismo e só perde o torneio se acontecer uma grande zebra. Não acredito.

O Peru será o saco de pancadas da competição. Não tem essa de estar sediando o sul-americano desse ano, ter tradição e camisa. Isso tudo é passado, onde nós sim, cansamos de apanhar delas.

Hoje a realidade é completamente diferente. O Peru tem uma seleção fraca, inexpressiva e de baixa qualidade técnica. Serve para um aquecimento de rede e olhe lá.

A CBV quer valorizar o jogo e colocou palavras na boca de Zé Roberto. Não vi em nenhum momento o treinador da seleção dizer que a seleção ‘não terá vida fácil’ contra o Peru. Zé disse que elas chegam bem preparadas. Isso é o mínimo, chama-se, ritmo de jogo. Só.

A Itália vem com time reserva e a estrela é a argentina Carolina Costagrande. O treinador Barbolini trouxe Costagrande, Ferreti e Guiggi. As demais atletas são jovens, sem experiência internacional e forma uma espécie de seleção B para C da Itália. Nada além disso.

O torcedor de Brasília não pode se enganar.

O Japão sim, parece estar levando o torneio com certa seriedade. A genial levantadora Takeshita, a atacante Kimura e a líbero Sano deverão estar presentes. Se isso for verdade, Brasil e Japão, do competente Manabe, será a única partida interessante de se assistir.

De 6 jogos, 1 vai valer a pena.

A TV Globo errou. O jogo que talvez possa representar a final do torneio não é Brasil e Itália e sim Brasil e Japão. A emissora marcou Brasil e Itália para sábado achando que a Itália jogaria com a forma máxima. Longe disso.

E a seleção.

Ver a seleção é sempre uma atração, ainda mais para o torcedor de Brasília, que não tem representante na superliga. A expectativa é ver Mari em ação. Por causa de problemas particulares, Mari não jogou a Copa Pan-Americana. Mari está de volta ao time. Pode ser que pelo fato de não ter jogado a competição no México, Mari não seja titular logo de cara, mas será questão de tempo.

Mari, ao lado de Sheilla, é uma das jogadoras mais carismáticas da seleção e não pode ficar de fora, ainda mais nesse tipo de torneio.