Blog do Bruno Voloch

Arquivo : junho 2011

Villa Cortese vence fora de casa, adia decisão e campeão será conhecido no quinto jogo na Itália
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Bruno Voloch

Está dando gosto assistir as finais do campeonato italiano.

A fórmula do playoff melhor de 5 partidas, deletada na superliga, ainda sobrevive e faz sucesso na Itália.

Com 2 a 1 na série, o Bergamo precisava de uma simples vitória em casa para ser campeão. Mas os 2.600 torcedores que lotaram o Palanorda saíram frustrados.

O Villa Cortese não tomou conhecimento do Bergamo e venceu com autoridade por 3 sets a 0 com parciais de 25/18, 25/18 e 28/26. O jogo durou uma hora e 24 minutos.

A norte-americana Megan Hodge foi a maior pontuadora da partida com 19 pontos. Aguero fez 16 e a Anzanello 14. O Villa Cortese ‘matou’ o Bergamo no bloqueio com 13 pontos contra apenas 5.  

Do lado do Bergamo, Ortolani e Piccinini foram as melhores.

O quinto e decisivo jogo acontecerá na segunda-feira, dia 6, em Assago, Milão.


Vasco já tem data e hora para comemoração do título da Copa do Brasil
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Bruno Voloch

O Vasco pode estar perto, tem a vantagem de jogar pelo empate o jogo de volta contra o Coritiba, mas ainda não conquistou a Copa do Brasil.

O otimismo porém é tão grande que os dirigentes já planejam como será a comemoração pelo título inédito da competição.

A festa será em São Januário no próximo sábado dia 11 e o Figueirense, adversário do Vasco pela quarta rodada, vai entregar as faixas de campeão.  O jogo está marcado para às 21 hs.

O ponto alto da festa será minutos antes da bola rolar com  a apresentação de Juninho Pernambucano. O jogador está de volta ao Vasco após passar uma década no exterior.


Seleção ‘estreou’ na liga e teve trabalho; Vissoto e Serginho foram os destaques
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Bruno Voloch

Depois dos ‘amistosos’ contra Porto Rico, a seleção brasileira fez sua estreia na Liga Mundial.

Bernardinho foi coerente e manteve João Paulo Bravo entre os titulares. Nas demais posições, nenhuma novidade.

A seleção sofreu no primeiro set. O levantador Bruno demorou para entrar no jogo e insistiu demais com Giba, muito marcado pelo bloqueio da Polônia. Enquanto isso, Vissoto virava praticamente todas as bolas e era a melhor opção no ataque. Bruno não teve a sensibilidade de perceber o ótimo momento de Vissoto e por isso a seleção passou sufoco.

A Polônia teve um desempenho melhor no bloqueio, dominou o set e merecia a vitória. Vissoto porém manteve o Brasil vivo no set, Serginho cresceu na defesa e Giba na habilidade virou o set.

O segundo foi semelhante e a seleção continuou correndo atrás no placar. Vissoto novamente foi o responsável por manter a seleção no set e num final ainda mais apertado prevaleceu a tradição do Brasil.

O último set foi o mais tranquilo. A Polônia sentiu a derrota nos sets anteriores e a seleção jogou sem pressão. Serginho esteve impecável no passe e na defesa, Bernardinho aproveitou para usar Marlon e Wallace e sem diculdades a seleção fechou o set.

A Polônia pode ainda dar trabalho na fase final da Liga Mundial e deve evoluir nas mãos de Anastasi.

No reencontro da seleção com a torcida, os destaques ficam para Vissoto e Serginho.


Capitã da seleção, Fabiana segue caminho de Leandro Vissoto e vai jogar na Europa
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Bruno Voloch

Após a transferência de Leandro Vissoto para o Cuneo da Itália, o vôlei brasileiro deve sofrer nos próximos dias uma nova perda.

A capitã da seleção, Fabiana, dificilmente continuará no Brasil.

A jogadora tem propostas de alguns clubes da Turquia, entre eles o Fenerbahçe, dirigido por José Roberto Guimarães. O Fenerbahçe não ficará com a alemã Fürst.

O Odintsovo da Rússia é outro time interessado na contratação de Fabiana. A questão é que o clube russo ainda não resolveu se vai contiuar com Walewska, ex-jogadora da seleção.

O empresário da jogadora, Marcelo Claudino, garantiu no mês passado via Twitter, que Walewska jogaria no Sesi. A negociação para surpresa geral não foi concretizada e até hoje Marcelo não se explicou, nem mesmo através do Twitter. 

Waleswska interessa ao Vôlei Futuro.     

A Itália é uma opção mais distante, mas as equipes italianas não conseguem competir financeiramente com os clubes da Turquia e da Rússia. 

Fabiana jogou a última superliga pelo Vôlei Futuro de Araçatuba. A jogadora sempre deixou claro o desejo de atuar no exterior e jogar uma temporada no vôlei europeu.


Piccinini dá show, Bergamo vence e fica a uma vitória do título italiano
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Bruno Voloch

Francesca Piccinini desequilibrou.

Com 18 pontos, a ponta do Bergamo e da seleção da Itália, foi a MVP da terceira partida das finais do camapeonato italiano.

Jogando em casa pela primeira vez nos playoffs, o Bergamo venceu fácil o Villa Cortese, de Aguero, por 3 sets a 0. As parciais foram de 25/21, 25/20 e 32/30. O jogo durou uma hora e meia e foi assistido por quase 3 mil pessoas.

Com o resultado, o Bergamo depende de uma vitória simples no sábado, também em casa, para conquistar o título.


Antes de enfrentar Corinthians, goleiro Felipe avisa: ‘Estou no maior time, vou vibrar nos gols e todos sabem o motivo da minha saída’
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Bruno Voloch

O jogo entre Flamengo e Corinthians no domingo será festivo por causa da despedida de Petkovic. Quase 20 mil ingressos já foram vendidos de forma antecipada.

Apesar das homenagens ao ídolo Petkovic, o goleiro Felipe encara o jogo contra o Corinthians com a maior seriedade possível.

Será a primeira vez que Felipe vai enfrentar seu ex-clube. O goleiro foi campeão brasileiro da série B com o time paulista em 2008 e conquistou o campeonato paulista e a Copa do Brasil em 2009.

Mesmo assim, sua saída do Corinthians foi complicada. Felipe negociou com o Genoa da Itália, mas acabou no futebol português. 

‘As pessoas sabem o motivo da minha saída do Corinthians e quem foi o culpado’, diz Felipe sem citar nomes.

O goleiro garante que respeita o Corinthians onde jogou por 3 anos, mas que a realidade hoje é outra:

‘Tenho grandes amigos por lá, mas hoje defendo o maior time e a maior torcida. Se fizermos um gol vou vibrar e muito’.

Um dos filhos do goleiro é torcedor do Corinthians.

Apesar das declarações, Felipe afirma que não quer criar polêmica:

‘É um jogo que vale 3 pontos e são duas equipes que vão brigar pelo título. Não vou para a área tentar fazer gol e meu papel é ajudar o Flamengo’, completou o goleiro em entrevista à Rádio Tupi.


Vitória em casa deixa o Vasco como favorito para conquistar a Copa do Brasil
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Bruno Voloch

Ricardo Gomes é cauteloso e está certo em pensar dessa maneira.

Os jogadores evitam comemorar, até porque de fato o Vasco ainda não ganhou nada. Mas está perto.

O placar pode não ter sido o ideal, mas não ter sofrido gol em casa faz do Vasco favorito para ficar com o título da Copa do Brasil. O Vasco tem uma enorme vantagem de poder empatar em Curitiba e numa final tão equilibrada, essa vantagem pode ser determinante.

Dizem que o placar foi magro, apenas 1 a 0. Discordo.

O Vasco cumpriu seu papel e vencer, ou seja, ganhou literalmente o direito de empatar fora de casa.

O histórico recente na competição é mais um sinal de que o Vasco está próximo do título histórico. O Vasco jogou sempre muito bem fora de casa. Foi assim contra Naútico, Atlético-PR e Avaí.

O Coritiba terá que sair para o jogo e o Vasco pode se aproveitar. Se puder contar com Éder Luís, acho complicadoo, será ótimo. Éder tem as características ideais para esse tipo de jogo. 

Felipe fez um alerta importante. O Vasco precisa entrar em campo somente com os jogadores que estiverem 100%, nesse caso é imporvável a escalação de Éder Luís.

Com ou seu Éder Luís o Vasco é favorito.

Fiquei sinceramente decepcionado com o comportamente do Coritiba. Esperava bem mais daquele time que era tido como a sensação do futebol brasileiro e capaz de resultados brilhantes como os 6 a 0 contra o Palmeiras.

Marcos Aurélio faz muita falta ao time.

O Coritiba foi valente, brigou os 90 minutos, mas só ameaçou o gol de Fernando Prass nos últimos minutos e na base da pressão. Fernando Prass fez apenas uma defesa difícil o jogo inteiro. Um chute de Bill.

Não sei se a camisa do Vasco pesou. Pode até ser, mas a Copa do Brasil nos mostra que a tradição não determina o campeão.

Juventude, Santo André e Paulista são apenas alguns exemplos claros contra Botafogo, Flamengo e Fluminense.

Mas em todas essas ocasiões, o times cariocas sempre decidiram em casa e não tiveram a capacidade de reverter a situação. Com o Vasco não, o time irá resolver sua vida fora de casa, o que teoricamente seria mais complicado.

Mas os anos de passaram e o Vasco me parece maduro, pronto para ser campeão.

O Coritiba não está batido, leve engano. Pela bola que mostrou em São Januário, não me parece ter força para reverter esse quadro. Pela bola que mostrou em boa parte da competição, sim.

A decisão segue aberta.

O Coritiba é um time de respeito, fica forte em casa, terá estádio cheio e a pressão será grande. 

Mas pelo primeiro tempo da decisão, 90 minutos no Rio, o Vasco é favorito para ser campeão da Copa do Brasil.


Desemprego atinge vôlei feminino do Brasil; medalhistas olímpicas e mundiais estão na lista
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Bruno Voloch

Imagine um time com Carol Albuquerque como levantadora, Carol Gattaz e Dani Scott de centrais, Jaqueline e Érika de ponteiras, Lia como oposta e Marcelinha atuando de líbero.

Como opções no banco, Fofão como levantadora, Ligia e Katchu de centrais, Renatinha de oposta, Elis para as pontas e Stephany ou Suellen como líbero.

Pois é. Esse é o cenário atual do vôlei feminino do Brasil.

Numa rápida listagem aparecem 14 jogadoras ainda sem time. Algumas por opção própria, outras literalmente desempregadas, sem time para jogar.

Não estamos falando de jogadoras sem expressão no vôlei mundial, pelo contrário.

Carol Albuquerque é campeã olímpica. Aliás, Fofão e Carol eram as levantadoras em Pequim quando o Brasil ganhou pela primeira vez a medalha de ouro.

Definitivamente existe algo de errado. Enquanto o Sesi é apresentado, o Pinheiros segue sem destino.

Pode se discutir a qualidade das ateltas citadas, a preferência de cada treinador ou até as famosas ‘panelas’ que sempre existem e nunca vão morrer.

Mas estamos falando de Fofão e Carol.

Carol Gattaz estava contundida, se recuperou e hoje não sabe onde vai atuar. Trata-de de uma jogadora vice-campeã do mundo em 2010.

Jaqueline é um caso à parte.

Érika estava na Turquia e já manifestou abertamente o desejo de ficar no país. Érika, medalhista olímpica.

Não é possível que não exista espaço para essas jogadoras nos clubes atuais. Existe sim algo muito mais sério por trás disso.

A central Ligia jogou no Rio, Osasco, Pinheiros. Katchu é rodada. Dani Scott, prata na última olimpíada.

Não sou fã da oposta Lia, mas como ninguém se interessa por ela ? Lia jogou em Osasco, no Pinheiros e até treinou na seleção …

Será que está tão ultrapassada assim ? Pode até ser, mas nem todas dessa extensa lista se encontram nessa condição.

Elis, menos conhecida e nem tão badalada, fazia parte do elenco do Vôlei Futuro. E hoje ?

Sem time também.

Renatinha está chegando da Itália. É uma boa oposta, melhor do que muitas por aí e tomara que alguém se interesse.

As líberos Marcelinha, Stephany e Suellen vão fazer o que ?

3 boas profissionais, de qualidades discutíveis, mas que mereciam esse fim ?

Certamente não.

Essa é uma realidade dura e muitas vezes injusta para algumas atletas. Claro que cada uma sabe o que fez ao longo da carreira e talvez esteja mesmo na hora de parar com o vôlei, mas isso serve para uma ou duas. Não para a maioria.

O silêncio é que me incomoda.

Não sei efetivamente se falta coragem para algumas delas falarem o que de fato acontece nos bastidores e o que prevalece na montagem de um time, mas certamente não é só a questão técnica. Podem apostar.

Falar a verdade significa muitas vezes, a maioria, fechar uma porta. E se essa porta está difícil de ser aberta, imagine se alguma atleta se aventurar a dizer o que realmente acontece, leia-se a verdade. 

O que não convence é o Brasil, líder do ranking mundial e com um campeonato forte como a superliga, ter tanta gente desempregada. Gente de nível, de qualidade, atletas que ajudaram o Brasil a ganhar o que nunca havia conseguido antes: Ouro em olimpíada.

Até elas se pronunciarem, os treinadores, dirigentes de clubes e confederações, nos devem uma explicação.


Aguero dá o troco, Villa Cortese vira jogo e empata a decisão na Itália
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Bruno Voloch

A cubana naturalizada italiana, Taismary Aguero, fez seu papel.

No segundo jogo da decisão do campeonato italiano, Aguero brilhou, marcou 25 pontos e o Villa Cortese empatou a série final com o Bergamo de Piccinini.

Mas a partida foi difícil e a vitória emocionante. O Bergamo abriu 2 sets a 0 com 26/24 e 27/25. 

A partir do terceiro set só deu Villa Coretese que diminuiu com 25/20. O Villa empatou a partida com 25/17 no quarto set. No tie-break aconteceu o equilibrio esperado e o Villa Cortese acabou fechando com 15/13 em 15 minutos. O jogo durou duas horas e seis minutos e foi assistido por quatro mil e seiscentas pessoas.

A central romena Iuliana Nucu foi a melhor jogadora do Bergamo com 19 pontos, sendo que 6 de bloqueio. Piccinini fez 14. 

Os dois próximos jogos serão em Bergamo na quinta-feria e no sábado. Se vencer as partidas em casa o Bergamo será campeão da temporada.