Pinheiros segue perdendo jogadoras, luta para sobreviver e sonha com dias melhores
Bruno Voloch
As equipes estão se mexendo, negociando, dispensando, contratando e o mercado segue aquecido.
Sesi, Rio de Janeiro, Osasco e Minas estão dando as cartas e saíram na frente. O Vôlei Futuro está mais lento e de olho em tudo que acontece ao redor.
O Pinheiros está literalmente parado.
Assim como o blog noticiou na véspera da disputa pelo terceiro lugar, o clube não tem como bancar sozinho os custos do voleibol. Os dirigentes na época fizeram questão, como de costume, de desmentir e garantir que mesmo sem um patrrocinador o vôlei estaria garantido. Mentira.
O clube já perdeu algumas atletas como Fabíola, Ivna e Karine. O treinador Paulo Coco foi procurado mas ainda não renovou. Juliana Costa interessa ao Sesi e também Osasco, com isso dificilmente vai permanecer no clube. Lia e outras jogadoras foram liberadas.
O mais curioso é que apesar de não ter a certeza da continuidade do projeto, o Pinheiros contratou a central Letícia Hage que jogava em São Caetano. Reflexo puro da desorganização e falta de planejamento.
A nova diretoria segue em busca de patrocinadores e os responsáveis estão fazendo reuniões periódicas com alguns interessados. Apesar da situação ruim de momento, o Pinheiros acredita que possa conseguir manter o vôlei. Existe até a esperança de assumir também compromisso com o time masculino e não perder a chance de jogar a superliga.
O Pinheiros foi quarto colocado na superliga feminina e caiu nas quartas de final na masculina.
O clube disputou todas as edições da superliga até hoje.