A compaixão tem limite. Terminou quando Ana Cristina sacou e deu início a primeira partida da semifinal.

Osasco esqueceu todo e qualquer tipo de solidariedade, as jogadoras foram profissionais e o time venceu até com relativa tranquilidade por 3 a 0.

As duas equipes sentiram nitidamente a falta de ritmo de jogo e talvez por isso Osasco tenha feito um primeiro set tão ruim. Aparentemente 'sem compromisso', o Vôlei Futuro jogou à vontade até o vigésimo ponto. Luizomar parou o jogo, arrumou a equipe, Carol resolveu jogar e a partida acabou. Isso mesmo.

Osasco virou o set e ganhou sem precisar se esforçar muito o segundo e terceiro sets. 3 a 0. Vitória justa e merecida.

Difícil dizer se o Vôlei Futuro teria um rendimento melhor se estivesse 'inteiro', com Stacy e Joycinha. Provavelmente sim, mas não dá para afirmar. Seria uma tendência natural pela evolução que a equipe apresentava na competição.

Mas o 'se', infelizmente não joga. A realidade do momento é essa. As jogadoras do Vôlei Futuro até me surpreenderam pela movimentação e espírito de luta, mas algumas delas, como Fabiana, estão visivelmente limitadas. Faz diferença. 

Osasco não tem nada a ver com isso e caso a situação fosse do outro lado, o Vôlei Futuro iria agir da mesma maneira.

Respeito e solidariedade nunca vão faltar. Mas a competição não para, não pode esperar e Osasco quer ser campeão novamente. 

A compaixão acaba ficando de lado.