Logo mais em Brusque, Santa Catarina, o time de Osasco terá o primeiro teste sem a presença de Jaqueline.

O adversário é fraco, está em décimo lugar e jogando em casa pode até ser um adversário interessante para Osasco.

Thaís foi confirmada pelo treinador Luizomar de Moura e será a substituta de Jaqueline. Thaís deve aproveitar a partida de logo mais para ganhar confiança e se entrosar o mais rápido possível com a levantadora Carol.

Não tem como fugir da pressão. Thaís não é nenhuma menina, já jogou fora do Brasil, passou por grandes times e precisa mostrar serviço. 

Deve procurar ver a coisa pelo lado positivo. Evidente que entrar como titular nessas condições não é o ideal, mas acontece e Thaís foi contratada para jogar.

Confesso que fiquei surpreendido ao tomar conhecimento de que Willians será titular no jogo de estreia do Fluminense na libertadores.

Sinceramente, achei estranho. Muricy está no dia a dia do clube, conhece todos os jogadores do elenco e optou por um jogador que pouco atuou e não fazia parte dos planos da comissão técnica no início da temporada.

De repente virou solução ? Como pode ?

Pode e será assim. Willians, em tese, será companheiro de ataque de Rafael Moura logo mais no Engenhão. Mas na prática, Conca pode jogar mais adiantado, Willians fazer um terceiro homem de meio-campo, com Edinho e Diguinho na marcação. Souza teria mais liberdade para criar.

Rodriguinho, Tartá e o próprio Araújo foram preteridos. Araújo, logo ele que chegou com tanta moral.

Willians fez um jogo razoável contra a Cabofriense, deixou seu gol e só. Muito pouco para virar titular, me desculpe.

O Fluminense me parece extremamente cauteloso para esse primeiro jogo de libertadores. O time joga em casa, terá o apoio da torcida e precisa vencer. Aliás, os jogadores e o treinador não devem esperar ‘casa cheia’. A procura por ingressos foi pequena e não acredito que o público seja superior a 20 mil torcedores.

O esquema de jogo será 3/6/1, com apenas Rafael Moura no ataque. Ninguém esperava por essa. Muricy porém tem muito crédito e deve saber o que está fazendo. 

Espero.

Osasco terá que repensar seus planos após a notícia de que Jaqueline ficará pelo menos 6 semanas afastada e longe das quadras.

O time paulista tinha o segundo lugar praticamente garantido, mas a ausência da atletaserve no mínimo para ligar o sinal de alerta.

A irregularidade de equipes como Vôlei Futuro, Minas e até do Pinheiros é um ponto a favor de Osasco. Teoricamente, se fizer seu papel nesse jogos, Osasco consegue manter até com relativa tranquilidade a segunda colocação. O problema é que não vai poder tropeçar como aconteceu diante do Minas no primeiro turno. Qualquer tropeço pode ser fatal.

Sem Jaqueline, Osasco perde no ataque, no sistema defensivo e a qualidade de jogo cai demais. Mas o grande problema ainda está por vir.

Osasco não tem nenhuma jogadora no elenco que seja capaz de substituir Jaqueline. Talvez substituir seja muito exigência de minha parte, mas Osasco deveria contar no banco com uma atleta que ao menos mantivesse o padrão tático de Jaqueline. Não tem.

Samara e Juliana são jovens demais e não ‘seguram a onda’. Thaís é mais rodada e seria a mais indicada. O certo é que  Luizomar não tem alternativa. Uma das 3 terá que entrar e jogar. O grupo terá que ajudar passando confiança e dando moral para quem quer que seja.

Devo deixar claro que não estou criticando Thaís, Samara e Juliana. Apenas é muita pressão para qualquer uma delas jogar no lugar de Jaqueline.  

O fato de já ter enfrentado o Pinheiros é positivo. Osasco só teria que se preocupar com o Vôlei Futuro, mas é difícil imaginar que o time de Araçatuba não tropece em ninguém até lá. Duvido muito.

Osasco deveria tentar ver o lado positivo da ausência de Jaqueline. Na derrota para o Rio, Jaque jogou mal e foi para o banco. Pode acontecer com qualquer jogadora, mas quem entrou não resolveu.

Agora terá que resolver. Resta saber se a torcida terá a paciência necessária.

Osasco vai sentir muita falta de Jaqueline, mas para o seu próprio bem, vai ter que aprender a viver sem ela.

O Minas fez 3 a 1, passou pelo Londrina e assumiu a quinta posição na superliga.

Longe de ser um dos favoritos ao título, o Minas segue firme e cada vez fica mais perto da clasificação para os playoffs.

Como é bom a gente assistir uma partida e ver uma equipe vencendo através de uma alteração feita pelo treinador. A carência de bons profissionais é enorme, é por isso que faço questão de enaltecer o bom trabalho feito por Marcelo Fronckowiak no Minas.

Diante do bom e aguerrido time de Londrina, Marcelo não pensou duas vezes após a derrota no primeiro set. Mexeu no time e colocou em quadra o experiente Ezinho. A mudança surtiu efeito e o Minas ganhou estabilidade no passe e mudou seu jeito de atacar quando Ezinho chegava na rede.

Ezinho sacou com inteligência e também se destacou nesse fundamento.

Não sei se Ezinho será titular daqui em diante. Pode ser que não, mas Ezinho mostrou como um bom profissional deve se comportar no banco. Atento aos movimentos da partida, consciente do que precisa fazer para mudar o jogo e não apenas ficar ‘aquecido’ e entrar para sacar ou bloquear.

A derrota no terceiro set foi fatal para o Minas.

Abrir 20 a 14 e não ganhar o set é imperdoável. O Vôlei Futuro não perdoou. O Minas fez 3 pontos contra 11 do Vôlei Futuro após boa sequência de Dani no saque. 

O jogo estava equilibrado, 1 a 1 e o Minas dominando a partida. A torcida ficou inconformada com a derrota e com toda razão. O Minas teve o jogo nas mãos e não soube vencer.

O Vôlei Futuro esteve muito distante de ser brilhante, porém foi efetivo e soube aproveitar as oportunidades de ganhar a partida.

Tandara levou o time nas costas no ataque, mas verdade seja dita e sem cometer injustiça, devo ressaltar a boa partida de Joycinha. Fabiana segue com dificuldades em atacar e fez a diferença no bloqueio.

O Minas deve mesmo se lamentar. Irritada, a torcida despejou toda sua revolta em cima do treinador Jarbas Ferreira que deixou o ginásio sob os gritos de burro.

Não sei sinceramente se é o caso de responsabilizar somente o treinador. Jarbas errou ?

Pode ser, ao ter feito a inversão do 5 em 1 no terceiro set. Mas do jeito que estava a coisa ele não tinha alternativa.

Sobre a opção de voltar com Camila na vaga de Claudinha diria que foi uma alternativa tática e não foi a troca de levantadora que determinou a derrota do Minas.

Herrera jogou bem, a norte-americana Nicole rendeu menos do que de costume e Natasha, essa sim, se saiu muito bem. Confesso que vi poucas vezes essa central atuar, mas Natasha me impressionou pela regularidade e segurança no ataque. 

O Minas deve se lamentar muito pela derrota. O Vôlei Futuro teve o mérito de não deixar de acreditar na vitória, mas não pode deixar de ‘agradecer’ o Minas pela gentileza no terceiro set.

Dizem que gentileza leva gentileza, mas não foi o caso de Minas e Vôlei Futuro.

Até onde pode chegar esse time do Minas ?

O jogo de hoje contra o Vôlei Futuro deve servir de parâmetro.

O Minas teve uma nítida evolução na competição e ganhou moral a partir da vitória contra Osasco em São Paulo.

Continuo achando que não tem bola para ser campeão, mas diante do que temos assistido nas últimas rodadas, o Minas tem até o direito se sonhar em ficar entre os 4.

Para isso, vencer mais tarde o Vôlei Futuro será fundamental.

E cá entre nós, a tarefa não é das mais complicadas. O Vôlei Futuro está ainda longe de ser uma equipe confiável, erra demais, é instável em quadra e sofre com a má fase de algumas jogadoras, entre elas, Paula Pequeno.

William não conseguiu dar padrão de jogo ao time e o time ainda não convenceu. É evidente que os valores individuais podem decidir uma partida, caso de Fabiana, mas até agora não aconteceu. O elenco tem qualidades de sobra, estrelas de seleção, mas é Tandara que está fazendo a diferença.

Ela pode ser considerada a responsável pela atual colocação do time na superliga. Se não fosse por ela, a coisa estaria ainda pior.

E o Minas ?

Bem,  o Minas investiu bem menos e a cobrança por resultados é menor. A tradição do clube mineiro é que fala alto e a possibilidade de voltar a ser grande entusiasma o fanático torcedor mineiro.

Diferente do Vôlei  Futuro, o Minas joga mais coletivamente e as estrangeiras estão mostrando serviço. Nada contra Sykora, diga-se de passagem. Sou fã da líbero norte-americana do Vôlei Futuro.

Acontece que Herrera e Nicole Fawcett estão adaptadas ao vôlei brasileiro e  fazendo a diferença no ataque.

Marcar 34 pontos num jogo não é uma tarefa fácil. Mesmo diante do Mackenzie, adversário fraco tecnicamente, Nicole comeu a bola e foi a responsável pela vitória do Minas.

O jogo de hoje promete. Não dá para apontar um favorito. No turno, deu Vôlei Futuro por 3 a 1.

O Pesaro é o novo líder do campeonato italiano.

Mesmo jogando fora de casa, o time derrotou o Conegliano por 3 a 0 e chegou aos 23 pontos. O Conegliano agora está sem segundo lugar com 22.

As estrangeiras mais uma vez fizeram a diferença no Pesaro. A norte-americana Hooker marcou 16 pontos, a holandesa Manon Flier e a croata Senna Usic marcaram 13 pontos cada.

O Busto Arzisio passou pelo Perugia por 3 a 0 e voltou ao terceiro lugar com 20 pontos.

Urbino e Bergamo jogaram pelo quarto lugar. O Urbino das brasileiras Renatinha e Jaline surpreendeu o favorito Begamo e ganhou por 3 a 1 com parciais de 25/19, 25/21, 22/25/ e 25/22. Renatinha fez 9 pontos e Jaline não participou do jogo. Piccinini e Ortolani foram as maiores pontuadoras do Bergamo que segue sem contar com a levantadora Lo Bianco. Com a vitória o Urbino soma agora 19 pontos contra 18 do Bergamo.

Último colocado, o Pavia finalmente venceu a primeira no campeonato. O time superou o forte Villa Cortese por 3 a 1 e foi ao 4 pontos.

Nas demais partidas, o Novara derrotou o Castellana Grotte por 3 a 1 e o Piacenza fez 3 a 2 no Modena.

Taticamente o Botafogo foi melhor e mereceu vencer o clássico. Ponto.

O que se discute é a péssima arbitragem de Guttemberg de Paula Fonseca. Ele e seus dois assistentes, ou melhor 4 assistentes.

Rapidamente, sem me esforçar muito lembro de 5 situações discutíveis.

Começo pela explulsão de Valencia. A primeira falta cometida pelo jogador não era para amarelo, Guttemberg aplicou e ficou ele, o árbitro, pendurado. Quando Valencia derrubou Herrera, falta para amarelo, acabou expulso.

A falta que originou a explusão de Marcelo Mattos também era para cartão amarelo. Como havia expulsado Valencia, nada melhor que ‘empatar o jogo’. Outro erro.

E o chute de Renato Cajá ?

A bola entrou e para que afinal serve o árbitro-adicional ? E o assistente não viu ?

Nesse lance dá até para livrar a cara de Guttemberg, mas não dos assistentes.

Se Fred toca na bola ou participa do lance do segundo gol do Fluminense,  Rafael Moura está impedido. O árbitro não toma conhecimento e confirma o gol tricolor.

Loco Abreu e Fred ?

O que foi aquilo ?

Troca de empurrões, xingamentos de ambas as partes e os dois seguiram firmes até o o fim da partida.

De qualquer forma, o primeiro clássico de 2011 mostrou um Botafogo forte, determinado e a cara do treinador Joel Santana.

O Flu tem pontos fracos na defesa. Sem Conca, que ontem não compareceu, e com Fred bem marcado, Muricy precisa encontrar alternativas.

Gustavão, o gaúcho, como é conhecido no esporte, não merece o que está passando.

Campeão olímpico, mundial e com várias ligas mundiais no currículo, Gustavo é a própria imagem do desânimo nesse apático time do Pinheiros.

Gustavo não está acostumado a perder, talvez seja essa a diferença. A gente encontra em quadra um Gustavo triste, acanhado e desmotivado pelas circunstâncias.

É lamentável. Gustavo tem muita bola, potencial, mas está claramente contaminado pela pobreza técnica do time.

Sua fisionomia a cada pedido de tempo é a mais pura realidade do Pinheiros.

Capitão, Gustavo fez contra o Minas 5 pontos, sendo que desses 5, 3 foram de bloqueio. Aliás, acreditem ou não, Gustavo foi o único jogador do Pinheiros que bloqueou na derrota para os mineiros.

Tudo bem que o Pinheiros seja uma bagunça interna e externa, não tenha um comando aparente e que Giba esteja fazendo muita falta como era de esperar.

Mas o Pinheiros está ‘matando’ o último dos galácticos. Gustavo está perdendo a motivação a cada derrota. Tomara que Mauro Grasso tenha a sensibilidade e tente salvar o único jogador do atual elenco ainda diferenciado.

Que pena.

O Fenerbahçe de José Roberto Guimarães segue firme na luta pelo título nacional.

Jogando em casa pela décima segunda rodada, o time ganhou fácil do Galatasaray da brasileira Érika por 3 a 0. As parciais foram de 26/24, 25/22 e 25/21. O Fenerbahçe soma agora 33 pontos e é vice-líder da competição.

Essa foi a sexta derrota do Galatasaray que soma 18 pontos em sexto lugar.

O líder ainda é o Eczacibasi. Comandado pela oposta Darnel, o time da norte-americana Bown e da italiana Del Core passou com tranquilidade pelo Nilüfer por 3 a 0 e alcançou 34 pontos.

Na cola dos dois está o Vakifbank da polonesa Glinka que ganhou outra. Dessa vez a vitória foi sobre o Dicle Univesitesi também por 3 a 0. O Vakifbank também tem 33 pontos.

Eczacibasi e Vakifgunes ainda sonham com o título da Champions League. Nos jogos de ida da segunda fase da competição, o Eczacibasi fez 3 a 0 no Cannes na França e o Vakifbank passou pelo Bielsko Bialka da Polônia por 3 a 1.