Blog do Bruno Voloch

CBV se cala, Josebel aceita, não se pronucia e árbitros abusam do direito de errar
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Bruno Voloch

A idéia do Sportv, canal a cabo que transmite os jogos da superliga, é válida.

O primeiro árbitro usa um microfone. Em casa, o assinante pode entender um pouco do se passa dentro e quadra e como é a relação da arbitragem com o jogador.

Mas fica evidenciado a cada jogo a incrível falta de autoridade e deficiência de todos eles de maneira geral.

Dois jogos e ginásio lotado em Araçatuba.

Rivalidade no masculino, clima de decisão no feminino e a arbitragem errando como de hábito nos momentos decisivos.

Até quando ?

E aí CBV ?

Josebel Palmeirim, ex-árbitro e hoje responsável direto pelas escalas, não vai se pronunciar ?

Os clubes investem, gastam milhões e o que estamos assistindo é vergonhoso. Erros atrás de erros e a CBV simplesmente se cala.

Ninguém sabe os motivos.

O mineiro, Anderson Caçador, quase tira a merecida vitória do Vôlei Futuro diante do Rio. Só ele não viu que a bola de Fernanda Garay bateu no bloqueio de Sheilla no quinto set. Ponto dado ao Rio. Isso sem falar na incrível falta de autoridade e ameaças ridículas de que jogador, treinador ou equipe estão advertidos. Ninguém respeita.

Na preliminar o catarinense, Paulo Turci, aquele mesmo que teve que ler o regulamento da superliga em quadra, errou horrores. Irritou os dois times.

É inaceitável.

E aí, Josebel ?

Logo você, cara íntegro, de carreira marcante e irretocável, vai ficar em silêncio ?

Quem cala, consente.


Sandro, do Sesi, não faz parte da ‘panela’, mas deveria ser testado na seleção brasileira
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Bruno Voloch

É uma pena.

Assitindo a bela vitória do Sesi diante do Vôlei Futuro, fica a pergunta:

Quando será que Sandro será chamado para a seleção brasileira ?

Não falo especificamente do jogo contra o Vôlei Futuro, até porque já vi Sandro jogar mais, porém a carência é tão grande que fica difícil não voltar ao tema. 

Sandro teve pequenas oportunidades na seleção, atuou em alguns amistosos, mas chances efetivas de iniciar e terminar uma competição, Sandro não teve. E olha que o jogador já viveu momentos melhores na carreira e não faz uma superliga brilhante. Mas teria que ser observado.   

Rapha já desistiu. Faz ele muito bem diante da atual situação dentro da seleção. Rapha é ídolo na Itália, tem personalidade forte e não aceite de maneira alguma se submeter a certos caprichos. Com isso, está descartado.

Sem Rapha, infelizmente, por que não  Sandro ?

Qual a diferença dele para Bruno ou Marlon ?

Nenhuma, respondo de imediato. No mínimo estão em condições iguais.

A briga com Bruno é mais complicada por motivos óbvios. Bruno hoje é titular e intocável dentro do grupo. Marlon é mais velho do que Sandro, tem também forte resistência interna, mas não está jogando mais bola que Sandro. Jamais.

O levantador do Sesi jamais esteve com o grupo nesse ciclo olímpico.

Sandro é habilidoso, tem experiência, uma visão de jogo acima da média, mas não faz parte da 'panela'.

Não fazer parte da 'panela' significa mais um obstáculo a ser superado. Sandro não tem padrinho, não é amigo íntimo de nenhum jogador da seleção e seus concorrentes diretos, são politicamente muito fortes. Na bola, haveria discussão.

Mas pelo que a gente conhece do trabalho e cartilha da comissão técnica, infelizmente, Sandro é carta fora do baralho.


Vasco sofre e Juninho salva a pele de Alecsandro
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Bruno Voloch

Alívio.

Essa era o sentimento após o encerramento da partida entre Vasco e Alianza.

O Vasco não convenceu, sofreu durante os 90 minutos, mas derrotou o time peruano por 3 a 2. A vitória brasileira poderia e deveria ter sido mais tranquila.

O Alianza tem uma equipe muita fraca tecnicamente e dificilmente irá se classificar.

Rodolfo, sempre ele, deu uma mãozinha e deixou o Alianza na frente. Gol de Charquero.

A gentileza foi devolvida em seguida com o gol contra de Ramos.

Ainda no primeiro tempo começaria o drama de Alecsandro. Diego Souza cruzou e o camisa 9 impedido fez o gol. O pior estava por vir.

No início do segundo tempo, o Vasco tem um pênalti a seu favor. Alecsandro acerta o travessão.

Dedé, sempre ele, també, tira o Vasco do sufoco de cabeça aos 14 minutos.

Dois minutos mais tarde, Alecsandro fez o dele, mas o gol é anulado corretamente.

O drama de Alecsandro aumenta quando Fágner é derrubado na área. Pênalti. Ele cobra e o goleiro peruano defende.

Acaba o jogo para Alecsandro.

Um novo pênalti é marcado para o Vasco aos 35. Dessa vez porém, Juninho assume a condição de capitão, faz a cobrança, marca 3 a 1 e livra Alecsandro do pior.

O Vasco ainda encontrou tempo de sofrer o segundo gol, marcado por Ibañez, mas garantiu os primeiros 3 pontos numa noite dramática e inesquecível para Alecsandro.


Sesi dá como certa contratação de Jaqueline, destaque de Osasco, para a próxima temporada
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Bruno Voloch

A fase de classificação da superliga mal terminou e os clubes já se movimentam para 2012/13.

O Sesi, que vive sua primeira experiência no feminino, deve manter o investimento. Aliás, os responsáveis pela formação do time pensam em reforçar a equipe.

O nome de Jaqueline, ponta de Osasco, é dado como certo.

Jaqueline só não assinou com o Sesi porque ficou grávida. Pouco tempo depois, a jogadora teve a infelicidade de perder o bebê e sem alternativas, acabou fechando com Osasco.

Murilo e Jaqueline moram perto do Sesi e são enormes as chances da atleta trocar de clube para 2012/13.

O presidente do clube, Paulo Skaf, irá manter a filosofia que é usada no masculino, ou seja, não serão contratadas jogadoras estrangeiras.

 

 

 


Campinas quer montar supertime e faz planos para ter russa Sokolova; Mari, Fofão e Fabiana estão nos planos
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Bruno Voloch

A possibilidade de Campinas criar um time feminino, que deverá ser dirigido por José Roberto Guimarães, técnico da seleção, segue agitando o mercado.

O atual treinador do Fenerbahçe da Turquia evita confirmar oficialmente as negociações, mas já está pensando na formação da equipe.

Mari, ponta da seleção e do Rio de Janeiro, é um dos nomes em pauta.

Osasco pode perder a líbero Camila Brait.

Campinas pretende formar um time capaz de brigar por títulos e acabar de vez com a hegemonia de Rio e Osasco em finais.

Fofão, sem clube desde que deixou o vôlei europeu, deve ser a levantadora.

Fabiana, central que joga com Zé Roberto na Turquia, também interessa. Fabiana seria repatriada.

Os mais eufóricos com o projeto falam no nome de Sokolova, da seleção da Rússia e também atleta do Fernabahçe.

O regulamento para a temporada 2012/13 não foi alterado e prevê que cada clube poderá contratar até duas estrangeiras.

O contrato de Sokolova com o Fenerbahçe também termina em maio. A jogadora ganha atualmente cerca de 400 mil euros por ano.


José Roberto Guimarães pode voltar ao Brasil e criar time em Campinas; Mari é o primeiro nome da lista
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Bruno Voloch

José Roberto Guimarães, único técnico campeão olímpico com o vôlei masculino e feminino, pode estar voltando ao Brasil.

O treinador foi convidado para gerenciar e dirigir o projeto na formação de uma nova equipe no país.

Campinas, no interior de São Paulo, foi a cidade escolhida para ser a sede do futuro time feminino.

A Amil, empresa que atua no ramo de saúde, será a principal parceira e ajudará no investimento e na contratação de jogadoras.

O assunto está evoluindo, mas vem sendo tratado em sigilo pelos responsáveis.

De início, a cidade de Barueri estava cotada, mas os empresários optaram por Campinas.

O blog teve informações de que além de José Roberto Guimarães, o futuro time terá José Elias como preparador físico. Os dois trabalham juntos na seleção brasileira.

O técnico está na Turquia onde comanda o Fenerbahçe. O contrato de Zé Roberto termina em maio.

Mari, hoje no Rio de Janeiro, encabeça a lista de possíveis contratações. A jogadora será procurada em breve.

 

 


“Refém” de Loco Abreu, Botafogo muda estilo e atua mal; Oswaldo enxerga e uruguaio acaba no banco
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Bruno Voloch

O Botafogo não jogou, perdeu muitos gols no primeiro tempo e só confirmou a vitória contra o Volta Redonda após os 30 minutos do segundo tempo.

Com Loco Abreu de volta ao time, o Botafogo voltou as origens. O jogo de toques rápidos e envolventes, cacarterística da partida diante do Americano, deu lugar aos velhos e cansativos cruzamentos em busca do uruguaio na área.

Não deu certo.

Loco Abreu foi peça quase nula em campo e de positivo, só o passe para o primeiro gol de Herrera. Depois, não fez mais nada. Até tropeçou nos próprios pés quando esteve cara a cara com o goleiro adversário. Uma atuação abaixo da média.

O gol do Volta Redonda aconteceu por acaso numa falha coletiva de Jefferson e Mácrio Azevedo.

O Botafogo voltou igual para ao segundo tempo. Bolas áereas na área.

O Volta Redonda não ameaçava, mas o Botafogo estava pouco inspirado. Num lance de sorte, a bola sobrou para Antônio Carlos dentro da área, ele serviu Herera e o argentino com categoria fez 2 a 1 de cabeça.

Renato no fim do jogo acertou um cruzamento na medida para Antônio Carlos das números finais.

Oswaldo de Oliveira agiu bem.

De positivo, o treinador mostra cada vez mais que tem o elenco nas mãos. O até então intocável, Loco Abreu, deixou o campo para a entrada de William. Caio é só correria.

Herrera e Antônio Carlos foram os melhores.

O Botafogo de 2012 mostra ser diferente dos anos anteriores. Com Oswaldo, jogam os melhores. Herrera, em grande fase, é titular. Só falta, Oswalfo enxergar que sem Loco Abreu o Botafogo rende mais.

Pelas atitudes e coragem, o treinador não está muito longe da verdade.


São Bernardo fica com oitava vaga e disputa pelo quarto lugar é único atrativo na superliga feminina
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Bruno Voloch

São Bernardo garantiu a oitava colocação na superliga feminina ao derrotar o Sesi por 3 sets a 2. O time estará nos playoffs e irá enfrentar o Rio de Janeiro nas quartas de final.

Matematicamente o Pinheiros alega que pode chegar aos 23 pontos. É fato. Vencer o São Caetano não é problema, duro será passar pelo Mackenzie na última rodada. Sonhando que consiga vencer os dois jogos, o Piinheiros não poderia levar nenhuma das duas partidas para o tie-break. Será ?

Improvável.

Tão improvável como imaginar que São Bernardo não irá vencer o Macaé em casa na última rodada. Antes, em Uberlândia, São Bernardo em bola para jogar de igual para igual com o time da casa e já na décima rodada confirmar a vaga. Seja de uma forma ou de outra, São Bernardo estará dentro e o Pinheiros fora.

Osasco já é segundo e terá uma equipe mineira pela frente nas quartas de final. Mackenzie ou Uberlândia. A sexta colocação está absolutamente indefinida.

O Vôlei Futuro, que fracassou diante de Osasco, também aguarda um dos dois citados acima. Dá para imaginar, não cravar, Osasco e Vôlei Futuro nas semifinais. O Rio, segue rindo …

Por fim, Sesi e Minas, irão brigar pelo quarto lugar até a última rodada.

Certo é que as equipes vão se cruzar nas quartas de final. O Sesi, com um ponto de vantagem, vai precisar ganhar de Osasco. Caso contrário, deverá ficar sem a quarta posição. O Minas faz o clássico contra o Mackenzie e finaliza contra o Rio do Sul. A última partida do Sesi será contra Uberlândia.

 

 


Cruzeiro e Vôlei Futuro disputam primeiro lugar; Sesi tenta ser terceiro e Cimed é uma incógnita
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Bruno Voloch

A superliga sofre com problemas de infraestrutura nos ginásios, a péssima qualidade da arbitragem e a  baixa presença de público na maioria dos jogos.

Se fora de quadra, os dirigentes fazem de tudo para estragar a festa, dentro de quadra, os jogadores procuram garantir o espetáculo.

Restando duas rodadas para o encerramento da fase de classificação, 4 times ainda podem terminar na liderança: Cruzeiro, Vôlei Futro, Sesi e Cimed.

O nível técnico de algumas partidas pode ser discutido, mas não tem faltado emoção.

Foi assim na vitória do Cruzeiro em cima do Vôlei Futuro por 3 a 1. Maurício e Filipe jogaram ótima partida e o levantador Daniel mudou o jogo a partir do terceiro set. O oposto Lorena marcou 28 pontos, mas não conseguiu evitar a sexta derrota do time no campeonato.

Em São Paulo, o Minas poderia ter vencido o Sesi. Mas sem bloqueio, complica. O time teve bom desempenho no ataque, no saque, mas não conseguiu parar os principais atacantes do Sesi. De qualquer maneira, o Minas segue forte, crescendo na competição e deve dar muito trabalho nos palyoffs. O Sesi, de Giovane Gávio, precisa contar com Wallace para sonhar com o bicampeonato.

Rio, com o time quebrado fisicamente, Campinas e São Bernardo estão classificados, mas estarão de férias em pouco tempo.

O Cruzeiro é o único que depende dos próprios resultados para ser primeiro. Basta vencer o Rio em casa, tarefa fácil, e conquistar dois sets contra o Sesi em São Paulo.

O Vôlei Futuro não está tão distante assim. Se derrotar o Sesi em casa, vai passear em Volta Redonda e torcer para o mesmo Sesi aprontar contra o Cruzeiro na última rodada.

Atual campeão, o Sesi terá dois jogos complicadíssimos pela frente: Vôlei Futuro em Araçatuba e Cruzeiro em casa. Se conseguir permanecer em terceiro lugar e evitar o Minas nas quartas de final, já será um grande negócio.

Enquanto isso, a Cimed é uma incógnita. Na teoria deve somar 6 pontos contra São Bernardo e Juiz de Fora, mas a equipe costuma se enrolar quando enfrenta adversários do mesmo nível.


Sem propostas e buscando valorizar ‘produto’, Vasco pode dar nova chance para Carlos Alberto
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Bruno Voloch

A situação de Carlos Alberto segue indefinida no Vasco.

O presidente do clube, Roberto Dinamite, já deixou claro que não admite ver o atleta vestindo a camisa do Vasco novamente. Jogador e dirigente brigaram há mais de uma ano. Carlos Alberto ofendeu Roberto e foi dispensado.

Ainda em 2012, o meia teve passagens apagadas por Grêmio e Bahia e foi liberado.

Acontece que Carlos Alberto tem contrato com o Vasco até maio de 2013 e o clube é obrigado a pagar os salários do jogador, cerca de R$ 300 mil. Está pagando e onerando a folha mensal.

O caso é mais complicado porque o Vasco não recebeu nenhuma proposta oficial por Carlos Alberto.

Já são quase 2 meses de indefinição e o Vasco teme que o 'produto' esteja sendo desvalorizado. O clube não consegue usar Carlos Alberto nem como moeda de troca.

O diretor-executivo, Daniel Freitas, tenta convencer os conselheiros do Vasco e o presidente, que Carlos Alberto deveria ser aproveitado pelo menos em algumas partidas da Taça Rio, especialmente diante dos times pequenos.

Com resistência, o assunto vem sendo discutido internamente.

Daniel Freitas tem informações de que parte da torcida apoia uma nova oportunidade e que não seria obstáculo para Carlos Alberto ser reintegrado.