Blog do Bruno Voloch

Arquivo : setembro 2013

Tradição prevalece na Europa
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Bruno Voloch

Prevaleceu a tradição nas oitavas de final do campeonato europeu masculino de seleções.

Depois de uma campanha irregular na primeira fase, Itália, Rússia, Sérvia e Bulgária avançaram para as quartas de final.

A Itália venceu a Holanda por 3 a 1 e na sequência da competição enfrentará a Finlândia.

A Rússia, atual campeã da liga mundial, não teve trabalho e aplicou 3 a 0 na Eslováquia. Muserskiy, Pavlov e cia brigam por uma vaga na semifinal contra a surpreendente França.

O confronto mais equilibrado aconteceu entre Bulgária e Polônia. Jogando em casa, os poloneses abriram 2 a o com um duplo 25/22. Comandada por Sokolov, a Bulgária reagiu empatou com 25/20 e 26/24 e ganhou num tie-break emocionante por 18/16 em mais de duas horas de partida. A Alemanha será a adversária da Bulgária.

A Sérvia atropelou a Dinamarca com 25/17, 25/17 e 25/22 e vai duelar com a Bélgica por um lugar na semifinal.

 


Os gênios insuperáveis da CBV
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Bruno Voloch

Os dirigentes da CBV são autênticos gênios. Aqueles então que elaboraram a tabela da superliga são acima da média.

A imposição da televisão, as novas regras, a ‘pizza’ com Volta Redonda e a entrada pela janela de Maringá, Brasília e Barueri são coisas do passado. O que era ruim porém conseguiu piorar.

O campeonato masculino começou e não emplacou. E nem poderia.

O Sada/Cruzeiro lidera com 4 vitórias em 4 jogos. Até aí tudo bem, afinal o Cruzeiro é um dos favoritos ao titulo e só deixará de jogar a final com o Sesi se uma grande zebra acontecer.

O mais curioso é que a primeira rodada ainda não foi completada. Inacreditável. A partida entre Juiz de Fora e Minas será jogada em 30 de outubro.

Cômico para não dizer trágico.

O Minas, independente da justificativa, estreia mais de 1 mês depois da abertura contra o Volta Redonda pela terceira rodada.

Existem times com 2, 3 e Juiz de Fora só jogou uma partida. São 3 tabelas. Existe a cronológica, tem a por rodada e equipe. Mas aquela que manda a regra, todos os times com o mesmo número de jogos, como acontece nos principais campeonatos do mundo, nem pensar.

A média de público tem sido decepcionante.

É evidente que o fato do Cruzeiro disputar o mundial de clubes obrigou os ‘gênios’ a confeccionar a tabela de maneira diferente. Nada que justifique tamanha desordem.

 

 

 

 

 


Exemplo de política no Sul-Americano
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Bruno Voloch

A seleção brasileira cumpriu a obrigação, passeou no Peru e conquistou mais uma edição do campeonato sul-americano.

A diferença técnica entre o Brasil e as demais seleções cresce a cada campeonato. A Argentina é hoje a segunda força do continente.

Escrevi na semana passada que a única expectativa razoável seria ver quais jogadoras terminariam premiadas ao término do campeonato. A lógica, pelo desempenho em quadra, era que o Brasil dominasse os prêmios individuais.

Sheilla, Fabiana, Fernanda Garay e Fabi ganharam como oposta, central, melhor ponteira e líbero, nada mais natural.

Zuniaga, da Venezuela, foi apontada como melhor levantadora do sul-americano, superando a campeã olímpica Dani Lins. A colombiana Montaño foi eleita a MVP do torneio.

Nossos dirigentes se superam a cada dia, a cada campeonato.

A política porém falou mais alto numa clara demonstração que as escolhas nem sempre são baseadas no aspecto técnico.


Vasco faz contas e precisa de 8 vitórias para escapar do rebaixamento
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Bruno Voloch

O Vasco já faz contas para evitar o rebaixamento.

Depois da quarta derrota consecutiva, o time se manteve com os 24 pontos e terá que melhorar muito o aproveitamento para escapar da segunda divisão em 2014.

Nos 23 jogos até agora disputados o Vasco venceu apenas 6, aproveitamento superior apenas a Ponte Preta e Náutico.

Para escapar da série B, o Vasco terá que conquistar pelo menos 7 vitórias e ainda assim não terá 100% de garantias de permanecer na elite. Com 8 vitórias as chances aumentam consideravelmente.

Acontece que dos 15 adversários que restam o Vasco venceu no primeiro turno apenas Fluminense, Criciúma, Coritiba e Náutico.

O Vasco terá que cumprir ainda suspensão de 4 jogos imposta pelo STJD e só voltará a jogar em São Januário ou no Maracanã na 32ª rodada, contra o Coritiba, no dia 3 de novembro.

Vasco precisa fazer em 15 jogos o que não conseguiu em 23. 8 vitórias livram time do rebaixamento

 


Acaso ou coincidência ?
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Bruno Voloch

A derrota para o Bahia em pleno Maracanã deixa dúvidas sobre o futuro do Botafogo.

O time teve uma atuação muito ruim, foi pouco criativo, facilmente envolvido pelo adversário e jogadores como Dória, Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques atuaram abaixo da média.

Coincidência ou acaso, eis a questão.

Seedorf já não rende o mesmo faz tempo e sente nitidamente o reflexo do calendário brasileiro. Diante do bahia parecia se arrastar em campo e foi bem substituído por Oswaldo de Oliveira. O camisa 10, assim como Juninho e Alex, não resiste a sequência de jogos.

Mais preocupante do que a queda de produção de Seedorf é o emocional do Botafogo. Nos últimos anos tem sido assim. Chega final de setembro, início de outubro, o Botafogo começa a oscilar, e os tropeços normalmente acabam por tirar a equipe dos objetivos traçados, nesse caso o título brasileiro.

Me parece que se classificar para a libertadores é questão de honra. O Botafogo tem uma ótima vantagem ainda sobre o quinto colocado, no caso o Internacional, mas precisa voltar a vencer.

Não se trata ainda de priorizar uma competição, mas a comissão técnica pode precisar escolher no futuro entre brasileiro e Copa do Brasil.

O jogo de quarta-feira contra o Flamengo será mais uma oportunidade de provar se a atual fase é acaso ou coincidência.

 


Europa de cabeça para baixo
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Bruno Voloch

O campeonato europeu masculino de seleções vem apresentando resultados absolutamente surpreendentes.

Bélgica, Finlândia, França e Alemanha já estão classificadas para as quartas de final.

Seleções de grande tradição como Rússia, Itália e Bulgária foram surpreendidas e com os resultados inesperados as oitvas de final vão envolver jogos de muita rivalidade.

Em Aarhus, na Dinamarca, Itália e Holanda se enfrentarão e o vencedor pega na sequência a Finlândia. Na mesma cidade a Sérvia irá encarara os donos da casa. Quem perder está eliminado.

Na Polônia, em Gdansk, os poloneses lutam pela sobrevivência contra a Bulgária. Rússia, atual campeã da Liga Mundial, fecha a rodada contra a Eslováquia. França e Alemanha esperam os vencedores dos confrontos das oitavas.

As semifinais e finais serão jogadas dias 28 e 29 em Copenhagen, na Dinamarca.

A Sérvia é a atual campeã europeia e a Rússia maior vencedora da história com 20 títulos.

 


Estados Unidos conquistam Norceca e vão à Copa dos Campeões
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Bruno Voloch

Os Estados Unidos confirmaram o favoritismo e conquistaram o título da Norceca. Na final, as norte-americanas derrotaram a República Dominicana por 3 sets a 1, com parciais 25-19, 26-24, 21-25 e 25-19.

Esse foi o sétimo título dos Estados Unidos na história da competição. A seleção havia vencido em 1981, 1983, 2001, 2003, 2005 e 2011.

A oposta Kelly Murphy, dos Estados Unidos, foi eleita a MVP da Norceca.

Karina Ocasio de Porto Rico foi surpreendentemente a maior pontuadora. Murphy ganhou ainda como melhor atacante da Norceca. Alisha Glass, assim como no Grand Prix, foi escolhida melhor levantadora. Jordan Larson, que retornou ao time norte-americano, ganhou como saque mais eficiente.

A sempre eficiente Castillo, da República Dominicana, recebeu o prêmio de melhor dedesa. Seilhamer, de Porto Rico, passe e Guimond, do Canadá, acabou eleita a líbero do torneio.

Porto Rico venceu o Canadá e acabou com o bronze.

Os Estados Unidos, assim como Brasil, Tailândia e Rússia, jogarão a Copa dos Campeões em novembro no Japão.


Tailândia surpreende Japão, China e Coreia e conquista campeonato asiático
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Bruno Voloch

Nem Japão, muito menos a China.

Pela segunda vez na história, a Tailândia conquistou o campeonato feminino da Ásia. Na decisão, jogada em Nakhon Ratchasima, a Tailândia derrotou o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/18 e 25/17.

Na disputa pela medalha de bronze, a Coreia do Sul fez 3 a 2 na China. Y.K.Kim marcou 33 pontos e foi o grande destaque do jogo.

Assim como China e Japão, as seleções da Coreia e da Tailândia se classificaram para a disputa do Grand Prix em 2014.

Wilavan, da Tailândia, recebeu o prêmio de MVP da competição. Zhu Ting, da China, foi eleita melhor atacante e Xu , bloqueadora. Kim Yeon-Koung ganhou como melhor saque e maior pontuadora.

Tomkom, da Tailândia, foi escolhida melhor levantadora e a coreana Kim Hae-Ran, líbero.

A Tailândia disputará ainda a Copa dos Campeões em novembro no Japão. A Rússia, campeã europeia, Estados Unidos, campeões da Norceca e Brasil, campeão sul-americano, também estão classificados.


São Paulo vira exemplo e Vasco não garante Dorival Júnior
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Bruno Voloch

O assunto é tratado com cautela em São Januário.

A diretoria não admite abertamente, mas em caso de nova derrota no campeonato brasileiro, Dorival Junior pode ser demitido do Vasco. O jogo contra o Atlético ganhou ares de decisão para o treinador.

O discurso para a imprensa é de apoio ao técnico, mas nos bastidores se procura alternativas.

O exemplo do São Paulo, que demitiu Paulo Autuori e ganhou 3 jogos seguidos sob comando de Muricy, ganha força. Os números não são a favor de Dorival que assumiu o Vasco em décimo lugar e hoje está em décimo oitavo.

Tirar Dorival é simples em tese, mas ainda não existe um nome de consenso no Vasco.

Joel Santana e Abel Braga são comentados e até mesmo Mauro Galvão, funcionário do clube, não está descartado. Os dirigentes, assim como no caso de Muricy, procuram alguém com raízes e história no Vasco.


A covardia de Mano Menezes
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Bruno Voloch

Ninguém no Flamengo entende a demissão de Mano Menezes. Nem jogadores, muito menos os dirigentes. Existe uma profunda sensação de decepção e covardia na atitude do ex-treinador.

Mano, menos de 24 horas antes do jogo contra o Atlético-PR, esbanjava otimismo e garantia que o Flamengo não seria rebaixado. Em 45 minutos, segundo tempo da partida, tudo mudou e o mundo desabou na cabeça de Mano.

Por mais que tente convencer as justificativas alegadas são pouco inteligentes e não servem como desculpa.

Mano acabou se contradizendo. O treinador cansou de falar que a reestruturação seria demorada e o trabalho a longo prazo. O Flamengo está próximo, mas não na zona de rebaixamento. Mano sempre deixou claro ‘sinais de evolução’ nas coletivas. A Copa do Brasil, mesmo diante do cenário caótico é uma realidade e o próximo jogo é contra o virtual rebaixado Náutico, ou seja, existia ainda relativamente ainda um panorama favorável.

A fragilidade do elenco foi reconhecida pelo próprio técnico em diversas oportunidades.

Mano viveu uma gangorra interminável nos 4 meses no comando do Flamengo. Quase nunca repetia a escalação e conviveu, isso é fato, com problemas de contusão e cartões.

Tudo citado porém é pouco para Mano jogar a toalha.

Algo de muito estranho aconteceu no intervalo e depois do jogo contra o Alético-PR. Não seria uma derrota de virada em casa que selaria o destino Mano. O técnico tinha o respaldo da diretoria. Aliás, diga-se de passagem, sumiram todos quando mais precisavam aparecer.

Mano deixa a impressão de que foi covarde ao tomar a decisão de deixar o Flamengo. Para muitos, Mano Menezes era maior que o atual momento do Flamengo. Não.

A ‘fuga’ propõe que Mano não aguentou a pressão e nenhuma das desculpas apresentadas isenta o técnico.