Yuri Marichev, treinador do time masculino do Dínamo Krasnodar, é o novo técnico da seleção feminina da Rússia.

A escolha da federação russa acabou sendo uma grande surpresa. Marichev não trabalha com o vôlei feminino desde a temporada de 2010 quando dirigiu o mesmo Krasnodar.

Marichev declarou que pretende mudar a forma de jogo do time russo e renovar a equipe para o mundial da Itália em 2014 e a Olimpíada do Rio em 2016.

Apesar de Sokolova e Gamova terem declarado publicamente que não irão mais jogar pela seleção, Marichev fez questão de dizer que as ‘portas vão estar sempre abertas para as duas’, deixando claro que pretende contar com as jogadoras.

Yuri Marichev substitui Sergei Ovchinnikov que morreu em agosto do ano passado.

A torcida carioca foi inocente.

Escolheu o cara errado para provocar.

Lorena gosta de jogar assim, se sente desafiado e se transforma.

O Sesi conseguiu uma virada histórica, com méritos, na bola e passando por cima dos erros grotescos da arbitragem.

Giovane Gávio foi feliz nas alterações, enxergou o jogo, fez mudanças corretas e foi também fundamental na virada do time paulista.

As entradas de Ari e do levantador Everaldo foram decisivas.

Murilo, especialmente a partir do terceiro set e principalmente no quarto e quinto sets, rodou praticamente todas as bolas. Usou e abusou de Bruninho na rede.

Em um dos vários encontros na rede, Bruninho otpou em tirar a mão e deixar Murilo bater sozinho. Achou que Murilo iria sempre bater para explorar o bloqueio. Malandro, Murilo deitou e rolou em cima do levantador da seleção.

Como se não bastasse, Bruninho levou um ‘toco’ de Murilo fora do lance. Querendo comandar a partida, Bruninho não esperou e acusou Murilo perto do fim do jogo. O ponto era mesmo do RJX, mas educamente, Murilo ‘quebrou’ o adversário e assumiu.

No último lance da partida, Bruninho quis ser mágico. Se teve categoria na bola batida por Lucão, como oposto, o levantador fracassou na tentaiva de achar Ualás. Pagou com a bola do jogo.

No RJX continuava o entra e sai atrás do ritmo dos dois primeiros sets. Dante, Sens, Da Silva, Théo, Riad e Ualás. Mas quem deu conta mesmo foi Lucão. Disparado o mais regular e melhor dos cariocas.

Thiago Alves fez boa partida.

Mas ninguém superou Lorena.

Nos momentos finais do quarto set, a arbitragem prejudicou diretamente o Sesi. Primeiro com toque na rede de Thiago Sens, depois com o desvio nas mãos de Thiago Alves em ataque do próprio Lorena.

Os lances revoltaram o time paulista. Poderiam ter mudado a história do jogo. Lorena porém não deixou.

Ainda bem.

Botou a bola debaixo do braço, resolveu o set e mais tarde resolveria a partida.

O jogador do Sesi ‘acordou’ com os insultos do torcedor carioca, pediu bola, foi provocado, respondeu e ganhou o jogo.

Vitória de Lorena, Murilo e das alterações de Giovane Gávio.

Derrota da arbitragem.

O catarinense Paulo Beal foi profundamente infeliz e escapou de decidir o jogo a favor do RJX.

Mesmo líder, o RJX segue em busca da formação ideal, vive na dependência de Lucão e é obrigado a conviver com a instabilidade emocional de Bruninho.

O Sesi voltou ao quinto lugar de direito. Campinas é quarto colocado.

Era apenas questão de tempo.

Mas a situação poderia ser diferente. Poderia se o Sesi tivesse outra ponteira como Tandara.

Não gosto muito de me ater aos números, mas fui vencido pelos 28 pontos da jogadora.

Acontece que Tandara dificilmente conseguiria resolver o jogo sozinha.

Sassá e Elisângela somadas não chegaram perto do desempenho de Tandara.

Do lado de Campinas está a diferença.

Vasileva marcou 21, Daymi e Pri Daroit fizeram 17 pontos cada. Resumo simples e objetivo que traduzem a superioridade de Campinas.

Fernandinha tinha mais opções, jogo coletivo e Dani Lins dependia a maioria das vezes de Tandara.

Bia continua rendendo melhor que Fabiana no Sesi. Bia ainda é jovem, erra em momentos delicados, mas tem futuro. Foi superior no bloqueio, enquanto Fabiana rendeu mais no ataque.

Walewska apareceu bem, como de hábito e Andressa foi discreta.

O Sesi teve duas líberos, Verê e Juliana. Campinas teve uma que jogou mais que as duas juntas. Suelen.

Para aqueles que me consideram injusto, talvez por não entenderem ainda que escrevo e falo o que penso, sem me preocupar em agradar e fazer política, Suelen fez ótimo jogo e merece elogios. Acho que ficou devendo ainda no passe, mas ajudou em diversas passagens com ótimas defesas.

Daymi sobrou e com a ajuda da arbitragem, que roubou um ponto da jogadora no quarto set, foi a mais importante de Campinas. A cubana cresceu, atuou com ‘raiva’ e virou praticamente todas as bolas que recebeu. E não foram poucas.

A única derrota do Rio na superliga aconteceu para o Minas no turno por 3 a 0.

Para evitar surpresas, até porque Osasco havia acabado de ser derrotado pelo Pinheiros, Bernardinho agiu corretamente e escalou a força máxima.

Logan Tom e Natália estavam de volta.

Regiane e Gabi entraram em quadra somente no terceiro set, quando a fatura estava liquidada. As duas deram conta do recado.

Sem correr riscos, O Rio passou por cima do Minas com facilidade.

Fez 3 sets a 0 com parciais de 25/14, 25/9 e 25/21.

Agressivo no ataque, saque e bloqueio, o Rio atuou como autêntico líder da superliga.

Juciely e Logan foram as melhores, mas nesse caso, prefiro destacar a seriedade como as comandadas de Bernardinho encararam a partida.

Lição aprendida e vitória sem sustos.

Assim o Rio abre 4 pontos e folga na liderança da superliga.

Simples explicar a derrota de Osasco.

Na partida da terceira rodada diante do São Caeatano, o time já não tinha jogado bem e abusou dos erros. Mesmo assim, diante da fragilidade técnica da equipe do ABC, venceu.

Me rendo.

Escrevi que os jogos contra Pinheiros e Rio do Sul não seriam ameaças para Osasco se repetisse a dose. Ledo engano.

O Pinheiros provou que minha tese estava errada e as expectativas não se confirmaram. Que bom. O esporte vive disso.

Não vejo problema nenhum em admitir e dar méritos ao Pinheiros, que diga-se de passagem, havia perdido por 3 a 0 para o Rio na rodada passada, evidenciando a superioridade carioca atualmente.

Osasco pagou caro pela falta de interesse na partida e displicência. E não foi uma derrota qualquer.

O Pinheiros sobrou em quadra e a linha de passe campeã brasileira fez vergonha.

11 pontos de saque.

São números dignos de jogos envolvendo grandes e pequenos. Mas dessa vez, o grande foi o Pinheiros.

É inadmissível um time com as qualidades técnicas de Osasco levar 11 pontos de saque.

Seria injusto destacar somente uma jogadora no Pinheiros. Humilde e comprometido taticamente, o conjunto chamou atenção.

Ellen e Andreia pontuaram mais. Wagão praticamente não alterou o time nos 4 sets. Não foi preciso.

Mesmo quando perdeu o terceiro set, o Pinheiros continuou com o controle da partida.

Fernanda Garay fez a parte dela por Osasco. 17 pontos, raça, vibração e determinação. Mas não dá para jogar sozinha. Thaísa rendeu bem, só que Jaqueline jogou muito abaixo do que estamos acostumados e sem ela a coisa aperta para Osasco.

Sheilla, para variar, foi uma negação. Atuação para ser esquecida. Por sinal, a oposta segue devendo desde que foi contrada. Sheilla conseguiu fazer 3 pontos.

Isso mesmo, foram 3 pontos enquanto esteve em quadra.

Era óbvio que seria substituída. Acabou merecidamente no banco e não voltou mais. Nem poderia.

Ivna ajudou e jogando praticamente o mesmo tempo que Sheilla fez quase o triplo de pontos da companheira.

Fabíola foi contagiada pelo dia ruim, mas não dá para culpar somente a levantadora de Osasco pelo fiasco diante da torcida.

A jogadora porém não anda com a mão calibrada e dificilmente acerta o tempo de bola de Sheilla.

Foi uma dura lição para Osasco.

O segundo lugar continua ameaçado. A Unilever abre frente.

Osasco abusou do direito de errar contra São Caetano e não respeitou como deveria o Pinheiros. Pagou caro.

Caro também está pagando Sheilla.

Maior salário do clube, chegou para resolver, mas está distante de ser a solução para os problemas de Osasco. Como disse anteriormente, falta foco, concentração no trabalho e Sheilla está vivendo do nome.

Pela bola que (não) anda jogando, é uma incoerência ser titular.

Uma paulista com sangue mineiro nas veias.

Assim Fernanda Isis, central do Minas, se define.

O time faz uma campanha apenas razoável na superliga, está muito longe das primeiras colocações e briga pelo modesto sexto lugar.

Fernanda diz que realmente se identificou com o clube:

“Fui muito bem recebida pela comissão técnica e diretoria. Me sinto em casa e a estrutura apresentada pelo clube é muito boa”.

O Rio de Janeiro é líder da superliga e adversário de hoje. No turno, o Minas surpreendentemente aplicou 3 sets a 0.

Fernanda fala da época em que era comandada por Bernardinho:

“Quando você é contratada por um time em que a base inteira é seleção brasileira a gente fica ciente que iria jogar menos do que o ideal. Sempre que e apareceram as oportunidades eu acredito que soube aproveitá-las”.

A torcida exigente do Minas anda impaciente, mas Fernanda avisa que o Minas vai dar trabalho nos playoffs:

“Temos algumas meninas contundidas e são jogadoras importantes. Acredito que no principal momento do campeonato nosso time estará completo e ainda mais forte. As juvenis que estão jogando vão ganhar confiança, ritmo de jogo e serão boas opções. Na outra fase teremos condições de surpreender, podem apostar”.

Fernanda chama atenção pelo estilo ‘cubano’ de atuar. Grita, vibra e comemora cada ponto como se fosse o último.

“Apesar da comparação e da convivência com as cubanas por uma temporada, esse meu estilo de jogo eu não aprendi com ninguém. Sempre foi comportamento e os gritos e a raça são por causa da adrenalina da partida. Sou extremamente competitiva e não gosto de perder.

O RJX ganhou sem problemas de São Bernardo por 3 a 0.

O time carioca dominou a partida nos dois primeiros sets, mas quase se complicou no terceiro. De qualquer forma fez 3 pontos e chegou aos 34.

Em Contagem, o Sada/Cruzeiro quase se enrolou diante do bom time de Volta Redonda. Os visitantes fizeram 1 a 0 e o Cruzeiro precisou jogar bola para virar e marcar 3 a 1. Os mineiros seguem na cola do RJX com 34.

Quem se atrapalhou mesmo foi o Sesi. O prejuízo poderia ter sido pior, menos mal que o time derrotou Juiz de Fora no tie-break por 18/16. Cleber e Eder, fora a boa atuação de Lorena, foram importantes na virada do time.

Com a vitória por 3 a 2, o Sesi somou mais 2 pontos e foi aos 30.

Sábado, RJX e Sesi jogam no Rio. Se quiser sonhar com o primeiro lugar, o Sesi tem a obrigação de ganhar a partida. Cruzeiro assiste de camarote.

Surpreendente segue sendo Canoas. O experiente time de Paulão, derrotou a regular equipe de Campinas por 3 a 1 fora de casa e assumiu o quarto lugar. Mérito para o treinador e para o oposto Bergamo.

A luta pelo quarto lugar está aberta com o Minas chegando, Campinas e Canoas.

São Bernardo, do competente Rubinho e o Vôlei Futuro, apesar das dificuldades, caminham para a classificação.

A diretoria sabia o risco que estava correndo.

Manter Oswaldo de Oliveira no comando do Botafogo significava ir contra e bater de frente com a opinião da maior parte da torcida.

Dito e feito.

A ‘paz’ durou 2 míseros jogos.

O filme tantas vezes em cartaz no ano passado, voltou a ser visto em Bangu.

Protestos, vaias e gritos de ‘fora Oswaldo’.

Evidente que o bate-boca com Loco Abreu contribui para o quadro. Mas nada disso teria acontecido se o Botafogo tivesse vencido o jogo ou pelo menos apresentado um futebol de qualidade razoável.

Oswaldo não está sendo inteligente.

Até tem razão quando diz que Loco Abreu não rendeu o esperado em 2012. Corretíssima análise.

Acontece que Loco ainda é ídolo e diferente de Oswaldo foi campeão com a camisa do Botafogo contra o maior rival. O torcedor não esquece. Assim como tem memória para lembrar a derrota de 4 a 1 para o Fluminense, a eliminação para o Palmeiras na Sul-Americana e a derrota para o Vitória na Copa do Brasil. Isso sem falar nas oscilações no brasileirão que deixaram o time longe da libertadores e indicação na contratação de Rafael Marques.

Esse, por mais que Oswaldo insista em discutir, é o currículo do técnico no Botafogo.

Brigar com a torcida não é um bom negócio.

Oswaldo afirma que precisa contar com o apoio da torcida para ser campeão e que não depende dele.

Óbvio que depende.

Se o time em campo não rende, o torcedor irá protestar.

Se o time em campo rende, terá apoio.

O Botafogo é eternamente uma equipe em formação nas mãos de um treinador que definitivamente não caiu no gosto da torcida.

Maurício Assumpção não vai mudar a filosofia. A multa é alta e o Botafogo jogou apenas duas partidas em 2013.

Mas é exatamente essa a questão.

Se em dois jogos o clima é desfavorável, imagine daqui em diante.

É início de temporada, mas Dorival Júnior deve se apressar em fazer o Flamengo andar.

O nome de Mano Menezes não saiu de pauta no clube.

Dorival jamais foi unanimidade, foi escolhido por Zinho e um dos poucos que sobreviveu da gestão Patrícia Amorim. O futebol pouco convincente apresentado no empate com o Madureira deixou os dirigentes  preocupados.

As justificativas de Dorival Júnior pelo mau resultado convenceram em parte: time em formação e desgaste na pré-temporada.

A diretoria entende que atletas como Rafinha, Felipe e Nixon só vão se firmar com o tempo. Elias, Gabriel e Carlos Eduardo ainda não estrearam.

Acontece que Carlos Leite, um dos empresário de confiança de Paulo Pelaipe, aproveita as brechas e os eventuais tropeços, para reforçar a tese de que Mano Menezes é o técnico ideal para o clube.

Pelaipe, homem forte do futebol, nega e não admite abertamente. Prestigia Dorival, mas nunca escondeu a preferência por Mano.

Zico, maior ídolo da história do Flamengo, apoiou a candidatura de Eduardo Bandeira de  Mello e elogiou o trabalho de Mano pouco depois da demissão do treinador.

Carlos Leite tem ótima entrada na Gávea, foi responsável pelas principais contratações e prepara o retorno de Mano Menezes ao futebol.

O Flamengo é considerado, pelas circunstâncias e parceria, o clube ideal.

Para Carlos Leite, é apenas questão de tempo.

O futebol razoável apresentado na estreia contra o Duque de Caxias, vitória 3 a 0, ficou no passado.

Diante do Bangu, o Botafogo voltou a dura realidade e foi sofrível.

O time foi lento, pouco agressivo, acabou envolvido pelo adversário e deixou o campo merecidamente vaiado.

O lateral-direito Gilberto, que se destacou na estreia, foi lento, o meio-campo não teve criativadade, abusou dos erros de passe, Andrezinho foi disperso e nem mesmo Bruno Mendes se livrou da mediocridade.

O goleiro do Bangu, Getúlio Vargas, quase não trabalhou.

Se os atacantes do Bango tivessem um pouco mais de qualidade, o Botafogo certamente teria sofrido a primeira derrota no campeonato.

Não dá para culpar o gramado, justificativa normalmente apresentada em caso de fracasso.

Faltou futebol.

Passivo, Oswaldo de Oliveira se limitou a queimar Lima, colocando Júlio Cesar e a entrada de Henrique no segundo tempo não mudou o cenário.

O empate sem gols deixa a certeza de que o Botafogo segue devendo e que terá que jogar muito mais futebol para vencer o Fluminense no domingo.