Maduro, o time do Fluminense suportou bem a falsa pressão do Palmeiras nos minutos iniciais da partida.

Foi pouco. Diego Cavalieri quase não teve trabalho.

O tricolor foi crescendo com naturalidade e impondo seu melhor futebol.

Fred aos 12 avisou ao goleiro Bruno de cabeça.

O Palmeiras insistia, sobrevivia no jogo na base dos cruzmentos e na bola parada com Marcos Assunção. Diego Cavalieri seguia com mero espectador.

O Fluminense era mais perigoso. Fred estava perto do gol, era questão de detalhes. O gol estava perto. A trave salvou o Palmeiras aos 38.

Mas no fim do primeiro tempo não teve jeito. Wellington Nem chutou forte, livre de marcação, e no rebote, Fred, sempre ele, não perdoou. 1 a 0.

Alecsandro, em São Januário, empatava para o Vasco e naquela altura o Fluminense era tetracampeão brasileiro. Título aparentemente confirmado pelos pés de Fred e o desvio de Maurício Ramos. 2 a 0.

Mas inexplicavelmente o Fluminense parou e em 3 incríveis minutos o Palmeiras empatou. Barcos e Patrick Vieira.

Pela luta incasável e dedicação, o Palmeiras talvez não merecesse perder.

Contagiado pela torcida e o gol de Alecsandro no Rio, o Fluminense se desligou por 3 minutos.

Mas o Fluminense tinha Fred. Sempre ele. Decisivo. Aos 43 o artilheiro do campeonato não desperdiçou e matou o jogo e o campeonato. Flu 3 a 2.

Até agora são apenas 3 derrotas em 35 jogos. Melhor ataque, melhor defesa e o artilheiro do campeonato.

Campanha memorável e título indiscutível.

O Palmeiras ?

Bem, o Palmeiras segue agonizando.