Blog do Bruno Voloch

Arquivo : maio 2011

Renato esperou pelo Santos até acertar com Botafogo; clube paulista quer Zé Roberto
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Bruno Voloch

O Botafogo não era a primeira opção do meia Renato para voltar ao futebol brasileiro.

O jogador esperou o máximo pelo Santos, mas como os dirigentes santistas não se manifestaram, Renato optou em fechar com o Botafogo.

O Santos pediu um prazo até o fim do mês para oficializar a proposta, mas o Botafogo através do novo patrocinador, João Fortes, se antecipou e fechou com Renato por 3 anos. Com a transferência, Renato recebeu cerca de R$ 480 mil para deixar o Sevilla.

O blog apurou que Renato teria ficado magoado com os dirigentes do Santos, pois segundo pessoas ligadas ao jogador, Renato teria dado prioridade ao Santos, mas o clube não fez o mesmo com ele.

O Santos vai atrás de Zé Roberto que jogou pelo Hamburgo da Alemanha a última temporada.


Liga Mundial não é prioridade em 2011; Brasil e Rússia são favoritos, Itália incógnita e Argentina pode ser a surpresa
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Bruno Voloch

A Liga Mundial começa sem despertar tanto interesse como em anos anteriores.

A competição não é prioridade para nenhuma das 16 seleções. A Copa do Mundo do Japão é objetivo número 1. Os 3 primeiros colocados na Copa do Mundo se classificam direto para os jogos olímpicos de Londres em 2012.

A Liga Mundial 2011 tem novamente Brasil e Rússia como favoritos. Qualquer outro vencedor será zebra e das grandes.

Vale ressaltar que esse ano 8 seleções estarão na fase final. Polônia e mais 7, diferente de todas as edições anteriores. Os dois primeiros de cada grupo se classificam.

Se no ano passado a seleção brasileira encontrou moleza na primeira fase com Holanda, Coreia e Bulgária, esse ano pode ter um pouco mais de dificuldade em função da rivalidade com a Polônia e os Estados Unidos. Porto Rico, elogiado por Bernardinho, será saco de pancada. Pode arrumar um set aqui, outro ali, mas nada além disso. Se vencer um jogo, será histórico.

Como está classificada para a fase final, será sede, a Polônia será uma incógnita nos primeiros jogos. Andrea Anastasi, ex-Itália, é uma das atrações da seleção. Kurek, o destaque da Polônia.

Os Estados Unidos tradicionalmente sempre nos dão muito trabalho ainda mais com as presenças de Stanley e Priddy. O maior problema ainda está em encontrar um levantador capaz de substituir o espetacular Lloy Ball. Difícil.

No grupo B, apesar de alguns desfalques, a Rússia é favorita. Vladimir Alekno assume a seleção e a expectativa é que o treinador possa fazer todos os jogadores renderem o máximo que podem, algo que poucos conseguiram até hoje. Mikhaylov é a estrela da seleção e o time não terá o bom Poltavskiy. contundido.

A Bulgária, protagonista do ‘dia da vergonha’ no último mundial ao lado do Brasil, deve ficar com a segunda vaga. A mudança de treinador se fez necessária por causa do triste espetáculo na Itália no ano passado. Radostin Stoychev, treinador do Trentino, assumiu a seleção ainda abalada emocionalmente. Os trunfos seguem sendo Nikolov e Kaziyski.  

Apesar do bom mundial, a Alemanha, de Raul Lozano, não terá Grozer e tem poucas chances de sobreviver no grupo. O Japão então, corre mais do que por fora. Sem poder jogara em casa por causa dos incidentes no país, a seleção japonesa vai apenas treinar para as futuras competições. Sem responsabilidade, pode até aprontar alguma surpresa.

No grupo C dá para cravar Sérvia e Argentina. A Sérvia mesmo sem Miljkovic e Grbic tem mais time que a Argentina e sobra diante de Finlândia e Portugal. A Argentina pode até beliscar uma primeira colocação se for regular e constante nas partidas fora de casa. Gosto do trabalho de Weber e existe uma franca evolução de jogadores como Uriarte, De Cecco, Conte e Quiroga.

Finlândia e Portugal são meros coadjuvantes.

O grupo D deve ser interessante e talvez o mais equilibrado. Imprevisível diria. Cuba tenta superar a perda de Símon, Leal e Hierrezuelo, todos banidos da seleção. Se tiver peças de reposição pode brigar por uma das vagas. A responsabilidade estará toda nas costas do jovem Leon. Vale lembrar que Cuba não tem ginásio, ainda em obras, e por isso também vai jogar todas fora. Isso teria facilitado o plano de fuga de Simon e cia.

A Itália tem uma tradição que jamais pode ser desprezada. Mauro Berruto assumiu a equipe e dispensou medalhões como Vermiglio, Fei e Mastrangelo. Tenho a curiosidade de ver a nova formação da Itália, mas acredito que os italianos vão estar na segunda fase. Zaytsev pode aparecer e ter seu espaço na Itália.

A França já viveu dias melhores e será uma grata novidade ver a França na segunda fase. Se isso acontecer, será muito mais em função da fragilidade de Cuba e Itália do que por méritos próprios.

A Coreia é uma seleção fraca taticamente e baixa para os padrões mundiais. Em casa, pode dar trabalho. Fora, será complicado. Se encaixa no mesmo caso da França e teoricamente, não se classifica.


Minas fecha com campeão olímpico Anderson, Sesi traz Marina Daloca e Vôlei Futuro anuncia líbero Verê
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Bruno Voloch

As equipes seguem se mexendo e contratando para a temporada 2011/12.

Depois de sonhar com Leandro Vissoto, o Minas acordou com Anderson, ex-Cimed. O jogador, campeão olímpico em 2004, vai substituir André Nascimento que deve seguir para a europa.

O Sesi anunciou a central Marina Daloca que jogou a última superliga pelo Pinheiros de São Paulo. Marina está com 31 anos e é bastante experiente. A jogadora já atuou pelo Rio de Janeiro, Osasco e Minas. A levantadora Luiza, ex-Macaé, também assinou e será reserva de Dani Lins.

O Vôlei Futuro de Araçatuba liberou a líbero Stephany, filha de William Carvalho e trouxe Verê do São Caetano. Verê vai jogar o campeonato paulista e ficar como opção para a posição na superliga. Stacy Sycora só volta ao país no fim do ano.

Suelle, campeã com o Rio de Janeiro, vai jogar em Uberlândia.


Willians foi covarde e maldoso; Vanderlei Luxemburgo mostrou segurança, descartou privilégio e teve apoio da diretoria do Flamengo
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Bruno Voloch

Perfeita a atitude do treinador Vanderlei Luxemburgo no caso envolvendo o jogador Willians.

Vanderlei agiu como manda o figurino e afastou Willians da partida contra o Bahia.

Companheiros de rádio e setoristas do Flamengo são unânimes em afirmar que o golpe não foi acidental.

Era evidente.

A cotovelada no jovem Negueba não foi acidental e sim proposital, caso contrário o volante não seria punido. Willians foi covarde e agiu de maneira irresponsável.

Já seria reprovável essa atitude durante uma partida diante de um adversário, que dirá contra um companheiro de time. Injsutificável.

Se deixasse passar esse episódio em branco, o treinador estaria abrindo um precedente perigoso demais. O controle em cima do grupo estaria sendo questionado a partir de então e o técnico poderia estar rasgando sua filosofia de conduta no dia a dia.

Não foi o que aconteceu.

Duro é ouvir ainda algumas declarações como a do goleiro Felipe de que foi um lance normal. Se tivesse sido normal, Willians não teria sido afastado e punido. Felipe perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Lamentável.

A posição da direção do clube é digna de elogios. Willians ainda será multado, em valor não estipulado. É o mínimo.

Esse rapaz tem talento, joga com uma garra impressionante, mas não é de hoje que confunde vontade com violência. Exagerou na dose, passou dos limites e foi punido exemplarmente.

Por mais que seja importante taticamente, Vanderlei Luxemburgo manteve a coerência independente do jogador. A disciplina está acima de tudo em qualquer segmento profissional.

Willians deve entender assim e encarar como aprendizado.


Diego Souza sobrou e Vasco jogou como autêntico campeão
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Bruno Voloch

Se o Vasco será campeão da Copa do Brasil ninguém pode garantir.

O que pode e dever ser dito é que se o Vasco repetir o primeiro tempo que fez na Ressacada, é favorito diante do Coritiba e tem tudo para ser campeão pela primeira vez da Copa do Brasil.

Foi uma atuação que beirou a perfeição.

O gol logo no início da partida mudou completamente o cenário montado para o segundo jogo. Silas, treinador do Avaí, foi covarde e escalou o time pensanso somente no empate, jamais na vitória. Pagou caro.

O Vasco fez 2, mas poderia ter feito 4 ou 5 gols ainda no primeiro tempo tamanha a superioridade em campo.

Difícil destacar apenas um jogador. Seria injusto com Felipe, Eder Luis e especialmente com Diego Souza.

Disse e não tenho nenhum receio em admitir, que achava uma injustiça do treinador Ricardo Gomes manter Diego como titular e Bernardo no banco. Pois bem.

Diego Souza deve ter feito seu melhor jogo com a camisa do Vasco desde que chegou ao clube. Foi envolvente e acima de tudo jogou com inteligência, chamando a responsabilidade.

Ricardo Gomes sabia o que estava fazendo. O conjunto do Vasco foi perfeito e coletivamente simplesmente atropelou o Avaí. A humildade desse rapaz  impressiona. Perguntado sobre os méritos do time, Ricardo respondeu que o mérito é todo do time, treinador só passa confianç.

Tá bom. Ricardo teve sim participação nesse processo, até porque só perder uma partida desde que assumiu o time.

O gol no fim do jogo em São Januário deu coragem ao Vasco. Os matemáticos mais uma vez foram derrubados. Mas não me encaixo nessa. Disse após a partida no Rio, que a vaga estava ainda aberta e que o Vasco tinha time para vencer em Floripa. Venceu. Aliás, o Botafogo quase havia vencido naquele jogo polêmico ainda pelas oitavas de final da competição.

O Vasco chega muito credenciado para ser campeão. 

Curiosamente, o time tem jogado melhor fora do que em casa. Com isso, tanto faz jogar em casa ou fora a primeira partida das finais.


Vítima de racismo na Rússia, Juliana Odilon acerta com Vôlei Futuro e desabafa: ‘Fui expulsa do mercado e quando andava na rua cuspiam no chão’.
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Bruno Voloch

A carioca Juliana Odilon é o mais novo reforço do Vôlei Futuro de Araçatuba.

A jogadora acertou contrato com o time paulista até maio de 2012. Juliana é ponta, está com 26 anos, tem 1,80m de alura e jogou no Samorodok Khabarovsk da Rússia.

Juliana disse ao blog que está muito feliz em voltar ao vôlei brasileiro:

‘Minha expectativa é a melhor do mundo. O projeto do Vôlei Futuro é maravilhoso e fazer parte desse time me deixa muito feliz. Vou poder trabalhar com o Paulo Coco, um dos caras mais conceituados e tenho certeza que vou evoluir bastante. O elenco é forte e brigarei dentro de quadra pelo meu espaço. É difícil para um jogador sair e voltar ao país, ainda mais para jogar um campeonato tão equilibrado como esse’.

Mas nem tudo são flores.

Juliana não esquece um triste episódio. A jogadora conta que foi vítima de racismo assim que chegou na Rússia:

‘Na cidade de Khabarovsk eu era a única mulher negra. Fui ao mercado na primeira semana com uma amiga minha do time, uma búlgara e ficamos sempre juntas porque ela falava inglês. Ao chegar no mercado encontrei um funcionário que queria me colocar pra fora da loja. Ele não falava inglês e tentava explicar pra ele a situação’.

Juliana disse que fez questão de voltar ao local mais vezes:

‘Fiz questão para provar que não ia roubar nada e que era uma pessoa normal. Ele só faltou pegar no meu braço e me expulsar. Mas as coisas depois com o tempo se arrumaram e ele viu o erro que cometeu. Voltei lá várias vezes’

A jogadora conta que o pior ainda estava por vir:

‘Quando andava na rua tinha gente que cuspia no chão. Não acreditei nisso.’    

Juliana confessa que preferiu esconder o fato para não preocupar os familiares:

‘Não falei para não deixá-los preocupados. Mas as coisas foram se arrumando e ainda fiz amigos por lá. Mas realmente foram situações tristes, revoltantes e inesquecíveis’.

A atleta com passagens por São Caetano, Pinheiros e no vôlei da República Tcheca, é casada com o jogador Léo Maringá do Juventude de Caxias do Sul. Juliana relata que enfrentou Gamova, jogadora mais bem paga do mundo, algumas vezes.

‘É uma fera mesmo. Bloquear ela era difícil, então a gente tentava ganhar na defesa. É aquele ‘poste’ jogando. Uma ‘mala’. Digo isso no bom sentido, porque as vezes ela joga meio de má vontade. Mas é muito fera. Má vontade de preguiça …’


Fluminense quer ir à forra contra Botafogo; Gilberto vira alvo tricolor
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Bruno Voloch

A vaidade não tem fim no futebol.

Após perder Elkeson para o Botafogo, o Fluminense pretende dar o troco no rival muito em breve.

Sonho de consumo do Botafogo, o jogador Gilberto está em pauta no Fluminense. O tricolor pretende nos próximos dias fazer uma proposta oficial ao atleta.

Abel Braga já foi consultado e teria sinalizado positivamente.

A contratação de Gilberto além de realizar um desejo antigo e de criança do jogador, seria uma maneira de compensar a perda de Elkeson para o Botafogo.


Ricardo Berna está com os dias contados; Diego Cavalieri será titular no Fluminense de Abel Braga
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Bruno Voloch

É apenas questão de tempo ou dias.

Assim que assumir o comando do Fluminense, Abel Braga vai promover algumas mudanças na escalação da equipe.

Uma delas será no gol. Sai Ricardo Berna e entra Diego Cavalieri.

Abel já confidenciou aos mais próximos que não vai abrir mão da experiência e do talento do ex-goleiro do Palmeiras, hoje na reserva no clube.

Ricardo Berna, que nunca foi unanimidade e jamais teve a confiança da torcida, será banco.

A chegada de Márcio Rosário, ex Botafogo, é apenas mais um indício de que Abel vai trabalhar com atletas de sua confiança. Márcio Rosário foi jogador de Abel Braga nos Emirados Árabes.

A contratação de Ciro também teve a aprovação de Abel.


Zenit Kazan segue os moldes da NBA, homenageia Lloy Ball e aposenta camisa 1 na Rússia
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Bruno Voloch

O norte-americano Lloy Ball, melhor levantador do mundo, foi o último jogador a vestir a camisa número 1 do Zenit Kazan da Rússia.

A diretoria do clube decidiu homenagear o atleta e determinou que a camisa 1, vestida por Ball, não será mais usada por nenhum outro atleta.

Lloy Ball jogou 5 temporadas no Zenit e conquistou 4 vezes o título nacional. Ball decidiu não atuar na temporada 2011/12 e só no ano que vem vai decidir se volta ao vôlei.

O italiano Vermiglio foi contratado e vai substituir o norte-americano.

Essa é a primeira vez na história do vôlei mundial que um clube imortaliza a camisa de um jogador.

No basquete esse ato é absolutamente normal.

Michael Jordan imortalizou a 23 no Chicago Bulls. A 32 de Magic Johnson também jamais será vestida por outro atleta em Los Angeles. O número 33 usado por Kareem Abdul-Jabbar, Larry Bird, Patrick Ewing e Scottie Pippen não é mais usado pelos times do Los Angeles Lakers, Boston Celtics, New York Knicks e Chicago Bulls respectivamente.


Bergamo e Villa Cortese vão decidir campeonato italiano; confronto marca duelo entre Piccinini e Aguero
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Bruno Voloch

A final do campeonato italiano temporada 2010/11 será entre Bergamo e Villa Cortese.

O Bergamo, de Piccinini, confirmou a vaga depois de derrotar o Novara fora de casa por 3 sets a 0 na quarta partida das semifinais. Piccinini foi a maior pontuadora da partida com 16 pontos. Arrighetti fez 12 e Ortolani marcou 11 pontos.

Essa é a oitava vez que o Bergamo decidirá o titulo e o clube conquistou o campeonato italiano pela última vez na temporada 2005/2006.

Curiosamente, Bergamo e Villa Cortese fizeram nos últimos dois anos a decisão da Copa Itália. O Villa Cortese venceu em ambas as oportunidades e é o atual campeão da Copa Itália.

Na semifinal, o Villa Cortese eliminou o Busto Arsizio. O Villa Cortese, de Aguero, jamais conquistou o título da A1. Ano passado o time perdeu a final para o Pesaro.

A decisão vai marcar o encontro de Francesa Piccinini e Taismary Aguero, antigas desafetas na seleção italiana.  

Diferente do masculino, a final do feminino na Itália acontecerá numa melhor de 5 partidas. O primeiro jogo será domingo na quadra do Villa Cortese.